O relatório final da Polícia Federal sobre a “Abin paralela” revelou que Jorge Salgado, ex-presidente do Vasco da Gama, foi monitorado durante sua candidatura em 2020. O documento, que foi divulgado por Alexandre de Moraes, traz à tona pedidos para “caçar podre” sobre o candidato, levando a indiciamentos.
Durante as eleições presidenciais do clube, em novembro de 2020, um resumo das investigações mostrou que um interlocutor anônimo enviou uma matéria sobre a candidatura de Salgado e solicitou assistência ao militar Giancarlo Gomes Rodrigues, que estava cedido à Abin. A resposta de Giancarlo foi direta: “Caçar podre desse maluco aí.”
Depois de quase dez horas, Giancarlo informou que não encontrou muitas informações significativas. Salgado foi eleito nove dias após esse monitoramento e cumpriu um mandato de três anos, que terminou em janeiro do ano passado. O inquérito da PF resultou em 36 indiciamentos, incluindo o de Giancarlo.
Esse uso de técnicas de consulta para reunir dossiês, como evidenciado no relatório, levanta preocupações sobre a legalidade e a ética nas ações da Abin. A investigação continua a expor práticas de monitoramento inadequado que envolvem figuras públicas e políticos, evidenciando a necessidade de mais transparência e responsabilidade nas operações das agências de inteligência.
Jorge Salgado, ex-presidente do Vasco (Foto: Vasco)
Fonte: Portal Tela
Wilson Lima @wilsonlimaslz
A Abin Paralela tinha muito o que fazer, como, por exemplo, encontrar podres de um ex-candidato à presidência do Vasco. Vascaínos da minha timeline, comentem, por favor!
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Fonte: X do jornalista Wilson Lima/O Antagonista