Analistas comentam sobre a quebra da invencibilidade do Vasco

Opinião de Rodrigo Silva @rodrigosilvafv

O confronto foi desafiador. O desempenho no primeiro tempo deixou a desejar. O Atlético neutralizou todas as ações do Vasco. Para complicar, o Vasco sofreu um gol devido a um erro individual lamentável.

Com o placar de 2×0, o Galo recuou suas linhas e o Vasco teve uma melhora. Na segunda etapa, houve muita dedicação, porém, sem brilho. O importante é seguir em frente. 

Comentário de Lucas Pedrosa @pedrosa

É complicado não pensar que a partida poderia ter tido um desfecho diferente em momentos em que o mesmo jogador esteve envolvido. Praxedes foi atingido por uma cotovelada (situações semelhantes, até menos intensas, foram consideradas penalidades incontestáveis neste Campeonato Brasileiro) e sofreu um pênalti aos 5 minutos, que não foi marcado pelo VAR. Além disso, Praxedes entregou o 2° gol do Atlético-MG para Hulk. Ali, o desfecho do jogo foi definido.

O primeiro lance fala por si só: um pênalti aos 5 minutos poderia ter alterado o rumo da partida. Já o segundo lance mostrou que o Vasco, apesar de um primeiro tempo ruim com a bola, se tivesse ido para o intervalo perdendo por apenas 1 a 0, poderia ter buscado um resultado mais satisfatório na Arena MRV. A segunda etapa deixou isso evidente. E é frustrante.

Vale lembrar que o elenco do Galo é superior ao do Vasco, sem sombra de dúvida, e a vitória foi merecida. Não se deve pensar em cenários catastróficos. No entanto, o treinador Paiva deve tirar ensinamentos do jogo de hoje. Não costumo apontar erros individuais, mas é inegável que Praxedes não tem o nível necessário para ser titular do Vasco. Os dois últimos bons desempenhos dele não apagam os 10 meses de um futebol pobre que voltaram à tona hoje.

Encerro destacando dois pontos positivos de grande importância hoje: mais uma vez, uma excelente atuação de Cocão e a estreia de Coutinho, que, mesmo com poucos minutos em campo, evidenciou ser MUITO diferenciado e tem potencial para ser o líder da equipe. Estamos apenas no começo…

Análise de Leandro Amorim/Vasco

Fonte: Imprensa