Fernando Diniz assumiu o comando do Vasco há três semanas, durante as quais realizou cinco partidas e diversas sessões de treino, permitindo que os jogadores se familiarizassem com seu estilo. Suas broncas, tanto em público quanto durante os treinos no CT Moacyr Barbosa, têm deixado uma impressão positiva na equipe.
Os atletas, independente de serem veteranos como Léo Jardim e Coutinho ou jovens como Rayan e Luiz Gustavo, têm recebido cobranças do técnico. Essa abordagem é vista de forma encorajadora pelos jogadores.
“Ele busca o nosso bem. Não há malícia em suas cobranças, apenas é a maneira dele exigir resultados. Ele realmente se preocupa com cada um de nós,” afirmou o goleiro Léo Jardim ao ge.
“Temos que aprender a lidar com isso. Há muitas coisas boas por vir. É uma combinação que pode dar muito certo,” completou o atleta.
Fernando Diniz, técnico do Vasco — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Coutinho, muito elogiado pelo treinador, também fez comentários positivos sobre sua experiência inicial com Diniz. O meia, que tem um currículo distinto com títulos importantes, expressou seu desejo de ser treinado por ele.
— O Diniz possui ideias que eu nunca havia visto antes.
— Vou me esforçar ao máximo nos treinamentos para aplicar durante os jogos. Ele exige bastante da gente. É uma honra jogar sob seu comando. Sempre sonhei em trabalhar com o Diniz — disse Coutinho após a classificação na Sul-Americana.
Durante o Media Day, um evento que permitiu a presença da equipe de ge no CT do Vasco, Coutinho comentou de forma engraçada sobre a duração dos treinos e as cobranças, que não são apenas direcionadas aos jovens. Ele compartilhou que, durante o intervalo da partida contra o Operário, também ouviu várias orientações do técnico.
— Ele tem uma visão muito positiva e se comunica frequentemente com os jogadores, passando muitos vídeos. Isso nos motiva e evita que alguém fique à deriva. Ele grita com todos, e isso é benéfico para todo o grupo. Temos treinado de forma intensa e longa.
— Ele não exclui ninguém (apenas os da base). Durante os treinos, ele exige bastante de todos. No intervalo do último jogo (contra o Operário na Copa do Brasil), ele me cobrou bastante. Ele quer que melhoremos e que o Vasco conquiste títulos. Para isso, precisamos de um comandante que cobre quando necessário, que seja como um paizão. É um privilégio tê-lo como treinador.
Fernando Diniz passa orientações aos jogadores do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Vegetti brinca: “Estou saindo ileso”
Por enquanto, o atacante Vegetti parece estar se saindo bem nas cobranças. Talvez o fato de ser o artilheiro da equipe nesta temporada influencie em sua experiência positiva.
— Até agora, estou saindo impune. Mas já houve broncas, sim. Essas cobranças são necessárias para nosso crescimento. Todos estão satisfeitos com o trabalho dele. Desde os mais novos até os mais experientes, todos o ouvem. Quero muito aprender e melhorar, já comuniquei isso a ele.
— Ele costuma conversar bastante com Rayan e Luiz Gustavo e eu gosto muito de sua abordagem. Essa cobrança é valiosa. Às vezes digo que ele tem um jeito um pouco argentino de se comunicar. Sua maneira de transmitir os ensinamentos era algo que estávamos precisando — afirmou Vegetti.
É evidente que Rayan conquistou a simpatia do novo técnico, resultando em um desempenho notável. O atacante fez gols contra o Operário, Melgar e se destacou na partida contra o Fluminense.
“Ele tem sido um verdadeiro paizão para mim,” reconheceu o jovem de 18 anos.
“Sinto que estou evoluindo muito com sua orientação. Ele proporciona confiança, especialmente para os mais jovens. Já aplicou isso em outros clubes, e agora está fazendo o mesmo comigo,” comentou Rayan.
Fernando Diniz orienta Rayan durante o jogo do Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Fonte: ge