Todos os 11 jogadores titulares foram homenageados com bandeiras que retratavam seus rostos, exceto um deles, que foi lembrado apenas pelo número 7: Tita.
A ausência de Tita se deve a algumas atitudes polêmicas do ex-atacante em relação ao Flamengo, além de sua notável trajetória no seu arquirrival, o Vasco.
A controvérsia mais recente envolve o próximo Mundial de Clubes, que colocará Flamengo e León, do México, em confronto. Tita teve um papel marcante no León durante a década de 1990 e voltou ao clube como treinador em 2010.
O campeão mundial pelo Fla revelou que irá torcer pelo time mexicano: “Já vencemos o Flamengo duas vezes. Agora vamos pela terceira”, declarou o ex-atacante.
História no Vasco prejudicou sua idolatria
Revelado pelo Flamengo e parte da década mais vitoriosa da história do clube, Tita chegou à Gávea com apenas 12 anos e se destacou entre os maiores artilheiros da história rubro-negra, acumulando 135 gols.
Além do Mundial em 1981, Tita conquistou a Libertadores do mesmo ano, dois Campeonatos Brasileiros (1980 e 1982) e três Cariocas (1978, 1979 e 1981).
Após uma passagem pelo Grêmio, onde venceu a Libertadores de 1983, ele retornou ao Flamengo e herdou a camisa 10 de Zico, o maior ídolo da história do clube, que havia se transferido para a Udinese. No entanto, sua passagem foi curta, e rapidamente deixou o Fla rumo ao Internacional.
Anos depois, em 1987, Tita se transferiu para o Vasco, onde conquistou o Carioca daquele ano contra o Flamengo, marcando o gol decisivo na final e comemorando de forma efusiva, o que causou descontentamento entre os flamenguistas.
Em 1989, o ex-atacante também foi campeão do Brasileiro pelo Vasco, antes de seguir para o futebol mexicano, onde encerrou sua carreira profissional.
Fonte: ESPN