Carlos Cuesta irá completar, contra o São Paulo no próximo domingo, sua oitava partida pelo Vasco, mas a sensação é de que ele está no clube há um tempo considerável. O zagueiro colombiano de 26 anos teve um impacto imediato na equipe de Fernando Diniz, justificando o investimento do clube para sua contratação.
Durante as negociações com o Galatasaray, próximas do fechamento da janela de transferências, o Vasco enviou um médico do seu Departamento de Saúde e Performance (DESP) até a Turquia para realizar exames médicos em Cuesta. Os resultados foram aprovados rapidamente, dissipando quaisquer dúvidas sobre a condição física do jogador, que, dias antes, quase se transferiu para o Spartak Moscou.
Na sua apresentação no Vasco, no início de setembro, Cuesta foi questionado sobre as conversas com o clube russo e respondeu:
“Ficou claro por onde estou neste momento que quem fez mais esforço foi o Vasco”.
Cuesta comemora gol marcado pelo Vasco — Foto: Jorge Rodrigues/AGIF
Fernando Diniz também teve um papel essencial na contratação de Cuesta. O treinador manteve contato constante com o zagueiro e enfatizou a relevância de seu papel na busca por conquistas da equipe nesta temporada. “Eu gastei uma lábia”, brincou Diniz em uma entrevista recente, referindo-se à sua habilidade em trazer novos reforços.
Cuesta está emprestado pelo Galatasaray até dezembro. Se o Vasco decidir efetivar a contratação, o negócio giraria em torno de 8 milhões de euros (aproximadamente R$ 50 milhões), conforme revelado pelo ge em setembro.
- 750 mil euros (R$ 4,7 milhões) pelo empréstimo até 31/12/2025
- 1,5 milhão de euros (R$ 9,7 milhões) pela prorrogação do empréstimo até 31/12/2026
- Opção de compra de 5.750 milhões de euros (R$ 36,6 milhões)
O “senhor” Cuesta
Cuesta se destaca no cotidiano do Vasco por sua postura séria, mesmo sendo um jovem de 26 anos. Após a vitória sobre o Fluminense no Maracanã, Diniz fez uma brincadeira: “Embora o Cuesta pareça um senhor, ele tem 25 anos (26), eu acho”.
O treinador já havia elogiado o colombiano logo em sua estreia como titular no clássico contra o Flamengo, na 24ª rodada:
“Acho que ele não falhou em nada na parte defensiva. Quando o time estava em perigo, ajudou na construção, um jogador com muita personalidade. Ele e Robert Renan foram acertos na janela. Conseguimos boas contratações mesmo com pouco dinheiro”, comentou o treinador na época.
Cuesta preencheu uma lacuna na defesa do Vasco, que lutava para encontrar um zagueiro direito de confiança. João Victor atuou na posição na primeira metade da temporada, mas foi criticado e saiu com a relação desgastada com a torcida.
Com Cuesta e Robert Renan na defesa titular, o Vasco conseguiu não sofrer gols em três rodadas do Brasileiro, um feito que não ocorria desde 2012.
Fonte: ge







