Na tarde desta quinta-feira, na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, aconteceu uma reunião onde os clubes profissionais e amadores, juntamente com os presidentes das ligas, deram o sinal verde para uma alteração no estatuto, que permite reeleições ilimitadas para a presidência da federação.

Essa decisão na Assembleia Geral abre as portas para que o atual mandatário, Rubens Lopes, possa continuar no cargo, caso decida se candidatar novamente em 2026. Ele já desempenha esse papel há seis mandatos na liderança da Ferj.

Vale destacar que os mandatários dos quatro grandes clubes cariocas não compareceram ao encontro. O Botafogo foi representado pelo diretor Andre Alves, enquanto o Fluminense contou com Marcelo Penha, coordenador do clube. O Vasco teve a presença do CEO Carlos Amodeo, e o Flamengo não enviou ninguém para o evento.

Desde 2007, Rubens Lopes é o presidente da Ferj, tendo assumido o posto após Eduardo Viana, popularmente conhecido como Caixa D’Água, que ocupou o cargo por 22 anos até seu falecimento em 2006. Com as regras de antes, Rubinho, que já tem 78 anos, estaria no seu último mandato à frente da federação. A mudança ocorreu após a CBF realizar, no mês passado, uma assembleia que trouxe modificações no estatuto eleitoral.

Em novembro, as 27 federações (correspondentes a 26 estados e ao Distrito Federal) também endossaram as alterações no estatuto da entidade. Isso possibilitou ao atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disputar três mandatos consecutivos, ou seja, a chance de concorrer a até duas reeleições. Antes, era permitido apenas uma reeleição.

Rubinho na condução da Assembleia Geral na Ferj — Foto: Urbano Erbiste/FERJ