“Tenho me dedicado com afinco a esta questão do estádio. Que possamos firmar o potencial seguindo todos os trâmites o mais ágil possível, sem criar expectativas, pois isso está sujeito aos procedimentos naturais da Câmara, ajustes das emendas do PL [projeto de lei] para que, se tudo transcorrer conforme o planejado, as obras possam iniciar em dezembro.”
“Isso é um anseio. Pode se concretizar? Sim. Tudo está progredindo de forma muito positiva e é a realização de um sonho. Se isso acontecer, acredito que não apenas o meu, mas de todo torcedor.”
E quanto às futuras sedes dos jogos do Vasco durante a reforma? “Esta é uma discussão importante que precisará ser elaborada [com a 777]. Acredito que, especialmente após a assinatura do potencial. Após a confirmação da assinatura, partiremos para o próximo passo. E será uma construção conjunta, sempre visando o melhor para o Vasco.”
Existem algumas opções mais evidentes, não é mesmo? Talvez uma nova tentativa no Maracanã, o próprio Luso-Brasileiro, que pode ser reestruturado e o Engenhão. Tudo isso precisará ser planejado, pois é imprescindível jogar no Rio de Janeiro, até mesmo por uma questão de logística esportiva.”
Foi discutido algum prazo para a assinatura? “Comentei com o vereador Alexandre Isquierdo que meu aniversário é em 29 de junho. Coloquei uma pressão nele. Obviamente, é preciso cumprir e respeitar todos os procedimentos legais para que isso se concretize. Não estamos acelerando, apenas estamos pressionando, evidentemente, para conseguirmos as datas mais próximas para a assinatura. Depois, naturalmente, trata-se de comercializar os potenciais construtivos e, a partir do momento em que for debatido, o aporte de receita.”
“Estamos construindo diversas coisas, incluindo onde o Vasco jogará no próximo ano, potencializando alguns moradores da Barreira [do Vasco], capacitando-os para que possam participar da obra.”
Emoção ao ver o projeto apresentado na Câmara. “Quando ele é apresentado na Câmara, em um ambiente muito próximo da possível aprovação, naquele momento em que foi exposto, passa um filme da minha vida, onde eu dormia, o caminho que percorria pela Barreira… Tudo que vivi ali. Poder enfim colocar no papel, me dedicar a tudo isso, é uma emoção muito intensa e uma realização.”
Fonte: UOL