Aos 32 anos, o jogador retorna ao cenário do futebol brasileiro com vasta bagagem adquirida em clubes de renome como Internazionale, Liverpool e Barcelona. Seu período de destaque foi entre 2014 e 2018, culminando no título de melhor jogador da seleção brasileira na Copa do Mundo.
Além disso, Coutinho conquistou a Liga dos Campeões como peça fundamental no Bayern de Munique e teve passagem de destaque pelo Aston Villa.
Com habilidades de finalização, agilidade e capacidade de criação, Coutinho chega para assumir a posição de destaque no meio-campo do Vasco. Sua versatilidade permite atuar em qualquer uma das três posições da linha de meio-campo no esquema tático 4-2-3-1, ampliando as opções do interino Rafael Paiva na escalação da equipe.
O momento é de entusiasmo, com uma sequência de quatro jogos sem perder e a formação em sintonia, somando-se aos reforços de peso: o volante Souza e o atacante Alex Teixeira, ambos com passagens anteriores pelo clube.
Como será a estrutura tática do Vasco com a presença do “mágico”? O portal ge elaborou algumas sugestões:
Na formação atual, como titular atuando como meia central em um 4-2-3-1
A tendência é que Coutinho assuma a vaga atualmente ocupada por Payet ou Praxedes como meia central no esquema tático 4-2-3-1 da equipe. Nesta posição, terá liberdade para se aproximar da área, buscar a bola dos volantes e adicionar criatividade e imaginação à equipe. Orientará os pontas em direção ao gol, ficará responsável pelas jogadas de bola parada e contribuirá na marcação, superando Payet nesse aspecto.
Dupla Coutinho e Payet? É viável
Um dos questionamentos que Paiva enfrentará com Coutinho no plantel será sobre a possibilidade de ambos atuarem juntos. São dois meias talentosos e criativos, porém Payet requer uma dedicação defensiva que nem sempre Coutinho consegue fornecer. A resposta é afirmativa, e um exemplo disso se deu no Vasco no ano passado, quando a recuperação com Ramón Díaz ocorreu com Payet atuando como um “falso meia” pela faixa direita.
O Vasco poderia manter o 4-2-3-1, perdendo em velocidade e dribles sem Adson ou David, porém ganhando em criação para Vegetti e nas chegadas de Piton.
Formação 4-3-3 com ênfase na marcação e Coutinho atuando como”retro”
Outra alternativa de Paiva seria abandonar o 4-2-3-1 e adotar o 4-3-3. O meio-campo contaria com JP, Matheus, Hugo Moura e possivelmente Praxedes, atuando tanto como meia central quanto como volante recuado. Neste esquema, Coutinho teria uma função semelhante àquela desempenhada nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018: atuar como um ponta “falso” pela direita, com liberdade para movimentar-se pelo centro, infiltrar na área surpreendentemente e combinar jogadas com o ponta do lado oposto.
Com todos os reforços, uma formação 4-3-1-2 bastante experiente
Contando com Alex Santana e Souza como titulares, Paiva teria a possibilidade de montar um losango no meio-campo. Neste sistema 4-3-1-2, Coutinho atuaria como meia central, Souza como volante pela esquerda e Hugo Moura no lado oposto. Alex Santana deslocar-se-ia constantemente da área, desempenhando a função de segundo atacante e tabelando com Coutinho e Vegetti. Uma configuração que proporcionaria maior liberdade para as investidas de Piton, destaque da equipe na temporada.
Fonte: Blog Painel Tático – ge