– No primeiro tempo, não tivemos um bom desempenho. Fomos superados pela técnica dos adversários. Tivemos algumas oportunidades com Pablo, e posteriormente criamos outras chances de gol. No segundo tempo, melhoramos, atuamos com mais intensidade. Tivemos uma oportunidade clara com Rayan. Em seguida, houve a marcação de impedimento com Clayton.
– A equipe não foi efetiva no jogo. Acredito que merecíamos um pouco mais, pois sempre lutamos, principalmente com os jovens. Jogadores como Rayan, David e outros em desenvolvimento. Com três partidas em uma semana e poucas opções, os jovens estão se adaptando e evoluindo.
O time do Vasco enfrentou dificuldades diante do Fluminense, especialmente nos primeiros 30 minutos. Marcelo se destacou no lado direito do Fluminense, criando boas oportunidades, culminando no primeiro gol do time tricolor com assistência do lateral para o cabeceio de Ganso.
No segundo tempo, o Fluminense ampliou sua vantagem. Somente então o Vasco apresentou uma reação consistente, que os aproximou de sair do confronto com um empate.
Ramón Díaz e Emiliano Díaz – Vasco x Fluminense — Foto: André DurãoO desempenho da arbitragem também foi questionado. Ramón Díaz, assim como Vegetti, reclamou de um possível pênalti a favor do Vasco, em lance no qual a bola tocou no braço de Manoel aos 14 minutos.
– Não quero criar polêmica, mas houve contato da bola com a mão. Foi um pênalti claro, muito evidente. Não entendo por que o árbitro não assinalou a falta. Durante a rodada, veremos situações semelhantes sendo marcadas como pênalti. Não busco polêmica, apenas justiça. O Vasco se esforça com contratações e tem seu público. Não há intenção de criar controvérsia, apenas mostrar a clareza da jogada.
O Vasco terá uma semana para se preparar antes de enfrentar o Criciúma no próximo sábado, em São Januário, pelo Campeonato Brasileiro.
Mais destaques da coletiva:
Opção por não escalar João Victor desde o início:
– Optei por colocar quem estava em melhores condições físicas. Nenhum dos dois estava no auge. Falaram do João Victor, mas não podemos ignorar a atuação discreta de Maicon. Ele saiu da última partida machucado. É preciso utilizar os jogadores em melhor forma.
Desafios de Lucas Piton sem a presença de Payet:
– Lucas desempenha um papel crucial, tanto na marcação quanto nas jogadas ofensivas. É um dos laterais mais incisivos, contribuindo com cruzamentos e gols ao longo da temporada. Mesmo com esforço recente e presença constante nas partidas, acredito que ele se recuperará e terá um desempenho exemplar.
Elogios a Hugo Moura:
– Sua performance me surpreendeu. Ele esteve muito bem, atendendo às exigências que tínhamos. Mostrou agressividade, qualidade técnica e efetividade nas bolas paradas. Será de grande ajuda para a equipe.
Ausência de Payet:
– Já se passaram mais de um mês desde que ele não treina conosco. Nossa equipe é dinâmica e agressiva. Mesmo sem Payet, tivemos boas partidas recentemente. Precisamos melhorar a finalização, mas estamos em evolução. Esperamos sua total recuperação em breve.
Avaliação do desempenho no Brasileirão:
– O início da temporada foi abaixo do esperado. Precisaremos trabalhar mais para termos um desempenho consistente. O jogo deve ser encarado de forma integral, não apenas reagir após um gol. A agressividade precisa ser constante, algo que faltou no primeiro tempo.
Conversa interna com a equipe:
– Precisamos de mais tranquilidade. Antes de cruzar, é necessário ter inteligência. Vamos buscar essa calma ao longo da semana. Estou satisfeito com o grupo. Criamos oportunidades e gols, o que é positivo. A torcida apoia, mesmo se não conseguimos encher o estádio por completo.
Comparecimento reduzido da torcida vascaína:
– Foi surpreendente ver tão poucas pessoas em um clássico tão importante. É lamentável. Ambas as equipes possuem uma grande torcida. O Vasco poderia ter mais público. Parecia um cenário de pandemia. Gostaria de ver o estádio cheio. Se pudéssemos ocupar metade dele, já seria algo significativo.
Fonte: ge
