Depois do empate, Rafael Paiva reconheceu que a atuação do time não foi satisfatória no confronto realizado no Antônio Accioly, em Goiânia, na noite desta quarta-feira. O técnico destacou que a sequência de quatro jogos longe de casa desgastou a equipe, e o gol precoce atrapalhou os planos para o jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.
Em suas palavras, o treinador afirmou: “Não conseguimos impor nosso jogo. Sabíamos que seria uma partida complicada. A maratona de quatro jogos fora pesou, estávamos desgastados. Tentamos criar oportunidades, causar problemas ao Atlético-GO, mas sofremos um gol cedo. Faltou encaixe, não tivemos atuações individuais sólidas, porém, o Vasco é guerreiro, lutamos até o fim”.
Rafael Paiva elogiou a atuação defensiva da equipe, que se viu pressionada durante o confronto e teve que se desdobrar para evitar mais gols. Apesar disso, reconheceu que o jogo coletivo não funcionou como esperado, ressaltando: “Defendemos bem e resistimos às investidas do adversário, mas nossa performance não foi a desejada.”
O embate contra o Atlético-GO encerrou a série de quatro partidas fora de casa do Vasco. Agora, a equipe se prepara para voltar a jogar em São Januário, no sábado, contra o Bragantino, às 19h. Paiva explicou que, devido ao calendário apertado de viagens, têm tido dificuldades para treinar presencialmente com os jogadores titulares.
Em relação ao gol de empate marcado por Vegetti no fim da partida, Rafael Paiva destacou a importância do atacante argentino, que teve poucas chances durante o jogo: “Vegetti não teve muito espaço para jogar, foi bem marcado e pressionado. É um jogador que depende de estar próximo ao gol para ser efetivo, e foi o que aconteceu. Ele foi preciso e conseguiu igualar o placar.”
Confira outros trechos da coletiva:
Importância do gol de Vegetti
— O gol foi crucial, nos manteve vivos na competição. Evitar a derrota no jogo de ida é essencial. O futebol é imprevisível, às vezes dominamos, em outras momentos somos pressionados. Hoje, sofremos mais do que o desejado, mas conseguimos nos impor no final. O resultado nos dá fôlego para a volta em casa, em São Januário.
Problema do time é coletivo?
— A dificuldade que enfrentamos é coletiva, não individual. Estamos ajustando a equipe, com a integração de quatro novos jogadores. É um processo de adaptação e evolução dentro de um calendário exigente. Precisamos encontrar a sintonia ideal e retomar a sequência positiva.
Oscilação
— A oscilação é natural nesse momento de readaptação, com a chegada de novos jogadores e a busca pela formação ideal. A equipe passa por um período de reestruturação, buscando manter a boa forma física do elenco. Confio que vamos superar essa fase e encontrar nossa consistência novamente nos próximos jogos.
Time sofre com problemas físicos? Por que a base não tem atuado tanto?
— O perfil do nosso time prioriza o jogo com posse de bola, diferentemente de equipes com características físicas mais marcantes. Então, temos buscado nos adaptar ao estilo de jogo predominante no futebol brasileiro, com a inserção dos novos atletas e a identificação dos melhores encaixes táticos. Os jovens talentos terão sua oportunidade em breve.
Teve sabor de vitória?
— Embora tenhamos buscado a vitória, o resultado final foi um empate. O Atlético-GO foi um adversário duro e complicado. Nosso foco foi na defesa e na proteção do nosso gol, aspectos que conseguimos cumprir. O empate nos deixa vivos na competição e nos motiva a evoluir para o próximo confronto em casa.
Fonte: ge