“A decisão virá da torcida, que se manifestará através da compra dos ingressos. Desde já, destaco que haverá um controle rigoroso sobre cortesias e gratuidades neste jogo”, afirmou.
“Estamos, de fato, recebendo propostas para a mudança do local. Estudamos diversas opções, como a capacidade do estádio e o potencial público, e sabemos que enfrentar o Vasco pode nos proporcionar um grande público. Acreditamos que a presença da torcida é fundamental, e em casa, somos bastante fortes”, explicou Mirian, acrescentando:
“Entretanto, o CSA está em um processo de recuperação financeira. Precisamos de receitas. Este jogo pode nos oferecer a segurança financeira necessária para encerrarmos o ano de forma equilibrada.”
Andrey Santos e Gabrile num confronto CSA x Vasco — Foto: Daniel Ramalho/CRVG
Mirian ressaltou que o interesse dos torcedores por ingressos e a possibilidade de aumentar a capacidade do Estádio Rei Pelé, atualmente limitado a 13.800 pagantes, serão fatores decisivos para a escolha da diretoria quanto ao local do jogo.
“Primeiramente, teremos uma reunião com o governador amanhã para discutir patrocínios, e essa será uma chance de solicitar apoio do governo para aumentar a capacidade do estádio, dentro das normas de segurança. Além disso, manter o jogo em Maceió dependerá do esforço conjunto entre a diretoria e os torcedores. Precisaremos vender ingressos antecipadamente e contamos com a adesão da torcida.”
Em contrapartida, a direção está ciente de que a cota para o time que avançar às quartas de final é de R$ 4,7 milhões, o que proporcionará um alívio financeiro ao clube no segundo semestre.
O CSA iniciará o confronto com o Vasco em casa, marcado para o dia 30 de julho. O jogo de volta ocorrerá em São Januário no dia 6 de agosto.
Como foi?
Na terceira fase, o CSA jogou a partida de ida no Rei Pelé contra o Grêmio, que resultou em uma receita líquida de R$ 45.665,95. O público total foi de 9.739 pessoas, sendo 7.355 pagantes.
Fonte: ge