A recente derrota do Vasco para o Atlético-MG, na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro, não apenas afetou o resultado em campo, mas também teve repercussões significativas dentro do elenco. Desde aquela partida, o goleiro Daniel Fuzato perdeu a titularidade sob o comando do técnico Fernando Diniz.
Mudanças na Hierarquia do Gol
Informações da Agência RTI Esporte indicam que o incidente contra o Atlético-MG foi um marco, mas não a única razão para a remoção de Fuzato da equipe principal. Na verdade, a comissão técnica já discutia anteriormente a necessidade de uma reavaliação da posição de goleiro, especialmente com vistas ao planejamento para 2026.
Diante disso, a decisão foi clara: limitar o espaço de jogadores que não estão nos planos futuros e promover a observação de talentos da base em situações reais de jogo. Assim, Fuzato, que era o reserva imediato de Léo Jardim, passou a dar lugar a jovens promessas como Allan Vitor e Pablo Cardoso.
Futuro Indefinido
Essa mudança indica uma estratégia proativa por parte do Vasco, antecipando decisões que estavam previstas para o próximo ciclo. Daniel Fuzato deverá integrar o grupo que se apresentará no dia 5 de janeiro, onde poderá atuar nas primeiras rodadas do Campeonato Carioca.
Ainda segundo a reportagem, a permanência de Fuzato no clube em 2026 é considerada improvável. O diretor esportivo Admar Lopes já está em busca de interessados no mercado, priorizando uma saída negociada para o goleiro.
O clube busca não apenas reduzir custos, mas também trazer jogadores que elevem a qualidade do elenco sob a direção de Fernando Diniz. Assim, a continuidade de Daniel Fuzato passou a ser vista como um empecilho financeiro e esportivo.
Qual o salário de Daniel Fuzato no Vasco?
Chegando ao Vasco em janeiro de 2025 sem custos de transferência, após passagens pelo Eibar e Getafe, na Espanha, Fuzato não conseguiu se estabelecer como uma opção confiável no gol. Suas atuações foram esporádicas e, muitas vezes, irregulares.
O goleiro possui contrato até dezembro de 2026, com um salário de R$ 350 mil mensais e uma multa rescisória de 20 milhões de euros (R$ 130,5 milhões, na cotação atual) para transferências internacionais, um valor que está longe da realidade do mercado atual.
Fonte: RTI Esporte

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