De acordo com Rodolpho Toski Marques: “Houve um contato no ponto de ação. Devemos avaliar se a trajetória da bola seria diferente. Não identifico um movimento adicional intencional. O braço do jogador se encontrava em uma posição natural. Caso a bola não tivesse tocado no braço, teria atingido o seu corpo. (…) Ele não amplia o movimento do braço para trás, a bola teria batido no seu corpo. Tudo verificado. A bola atinge o braço, porém sem acréscimo de movimento. Se não ocorresse o contato com o braço, a bola teria atingido o corpo”.
A regra 12, que aborda toques na bola com a mão ou o braço, estipula que comete infração o jogador que “tocar na bola com a mão ou o braço de forma deliberada; por exemplo, movendo a mão ou o braço em direção à bola”.
Além disso, a entidade máxima do futebol brasileiro também divulgou um áudio referente ao impedimento de Vegetti no gol anulado do Vasco. David realizou um belo passe para o atacante vascaíno, que se encontrava em posição irregular ao adentrar a área tricolor e finalizar na saída do goleiro Fábio. Novamente, o VAR confirmou a decisão da arbitragem presente no campo.
Segundo a análise do VAR: “A decisão trata-se de um impedimento, correto? Triangulação feita, linha confirmada. Base está em condições adequadas, linha está validada. (…) Estamos em triangulação. O joelho é nosso último ponto de referência, confirmamos e validamos. Impedimento confirmado”.
Os gols do Fluminense foram marcados por Ganso e Martinelli, permitindo que a equipe voltasse a vencer clássicos após um jejum de 13 partidas. Enquanto isso, Vegetti descontou a favor do Vasco. O Tricolor retornará aos gramados na próxima quinta-feira para enfrentar o Cerro Porteño, no Paraguai, pela terceira rodada da Conmebol Libertadores.
Fonte: ge