Carlos Cuesta se torna um foco de interesse para o Vasco na atual janela de transferências. O zagueiro de 26 anos, que representa o Galatasaray, da Turquia, e é parte da seleção colombiana, passou a ser alvo da diretoria vascaína. As negociações estão em andamento para um empréstimo, que inclui uma cláusula de compra, condicionada ao cumprimento de metas.
Mas o que motivou o interesse do clube em Cuesta? O ge conversou com jornalistas que acompanham a carreira do defensor para delinear seu perfil e entender seu encaixe nas necessidades do Vasco.
Carlos Cuesta na Copa América de 2024 — Foto: Grant Halverson/Getty Images
É importante notar que o Vasco definiu a prioridade para a contratação de um zagueiro logo após acertar a chegada de um atacante. Com o acordo já avançado com Andrés Gómez, colombiano do Rennes, da França, a diretoria começou a busca por um defensor que se encaixasse nas suas necessidades: um jogador rápido, forte fisicamente e com boa saída de bola.
Admar Lopes, junto ao departamento de futebol, elaborou uma lista de possíveis alvos — com contribuição de Felipe e do setor de scout. Alguns nomes foram apresentados ao técnico Fernando Diniz, incluindo Carlos Cuesta, que recebeu aprovação.
Tanto a comissão técnica quanto o setor de futebol acreditam que Cuesta atende a todos os requisitos. O zagueiro foi titular da seleção colombiana na última Copa América, onde conquistou o vice-campeonato ao ficar em segundo lugar para a Argentina.
Carlos Cuesta na marcação de Messi — Foto: Maciek Gudrymowicz/ISI Photos/Getty Images
**Perfil de Cuesta**
Cuesta é descrito como um zagueiro forte e tecnicamente habilidoso para iniciar jogadas, características que combinam com o estilo de jogo de Fernando Diniz. Jornalistas colombianos destacam que ele pode atuar como zagueiro ou lateral.
Sua carreira começou em alto nível no Atlético Nacional, transferindo-se depois para o Genk, na Bélgica — um campeonato conhecido pela revelação de talentos. Ele se destacou na liga belga, mas não teve o mesmo desempenho no Galatasaray, desde 2025. De acordo com cronistas, a insistência do técnico em utilizá-lo como lateral e as lesões impactaram sua performance na Turquia, resultando em uma perda de confiança.
A participação de Carlos Cuesta na Copa América de 2024 foi elogiada, embora alguns analistas colombianos questionem sua não expulsão em uma falta sobre Lautaro, que resultou no gol do título argentino.
Os analistas destacam as principais qualidades de Cuesta: velocidade, força física e precisão nos passes. Seu jogo aéreo não é uma preocupação, pois ele possui boa impulsão.
Carlos Cuesta, da Colômbia, contra o Uruguai — Foto: Gabriel Aponte/Getty Images
**Números de Cuesta**
- Atlético Nacional (Colômbia) de 2016 a 2019 – 74 jogos;
- Genk (Bélgica) de 2019 a 2025 – 182 jogos, com quatro gols e uma assistência;
- Galatasaray (Turquia) desde fevereiro de 2025 – oito jogos.
- Seleção da Colômbia – 23 jogos.
**Opinião dos jornalistas sobre Cuesta**
**Sarah Castro – ESPN Colombia:** É um zagueiro técnico, com perfil adequado. Teve bom desempenho na defesa e se destacou na Bélgica. Apesar de não ser tão alto, é eficaz no jogo aéreo. Sua confiança foi afetada na Turquia, onde foi escalado como lateral. Com ritmo, poderá voltar à seleção. Aos 26 anos, tem potencial para se recuperar.
**Mariano Olsen – Win Sports (Colômbia):** Foi titular na defesa central na Copa América de 2024, mas ficou notório por não ter feito a falta em Lautaro. Embora não seja muito alto, é ágil. As lesões dificultaram sua trajetória no Galatasaray, mas é um jogador habilidoso que precisa recuperar confiança, o que pode ocorrer no Vasco.
**Jhonsson Rojas – Caracol TV (Colômbia):** Destaca-se pela sua habilidade em um contra um, boa saída de bola e como defensor forte. Ele é um líder maduro e pode jogar em diferentes posições na defesa, contribuindo para o início dos ataques desde a defesa.
**Tom Boudeweel (jornalista da Bélgica):** É um zagueiro sólido, forte em duelos individuais. Não é o melhor, mas é um jogador razoável.
**Fonte: ge**