Além de valorizar o desempenho, o técnico criticou duramente a arbitragem de Felipe Fernandes de Lima, a qual acusou de atrapalhar o andamento da partida. “Acredito que a arbitragem teve um impacto muito negativo. Quanto mais o jogo parava, mais ele parecia gostar. O lance do gol do Hugo Moura é muito debatível e pensei que houve pênalti em Vegetti no segundo tempo. A condução foi prejudicial para quem queria jogar,” disse ele.
Apesar do revés, Diniz está convencido de que a performance deste sábado pode servir de motivação para o desafiador encontro da próxima terça-feira (22), contra o Independiente del Valle, na Sul-Americana. Após a derrota por 4 a 0 no Equador, o Vasco precisa de um milagre, e o treinador aposta no volume de jogo que sua equipe apresentou. “Se mantivermos esse nível, temos chances de reverter. Criamos oportunidades para fazer quatro gols. O resultado é complicado, mas ainda acredito que é viável (…) Convoco a torcida para nos apoiar,” afirmou.
Fim de jogo em São Januário.
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— Vasco da Gama (@VascodaGama) July 19, 2025
Protestos, vaias e reação psicológica
Diniz também comentou sobre a relação com a torcida, que protestou no CT durante a semana e vaiou alguns jogadores durante a partida. Ele tratou a questão com naturalidade e compreensão.
“Para jogar no Vasco, o atleta precisa saber lidar com as vaias da torcida. Esses torcedores têm o direito de cobrar, de manifestar descontentamento. Eles estão muito machucados,” explicou, defendendo a dedicação de seu elenco. O técnico também elogiou a resposta da equipe após sofrer o gol de empate, refutando qualquer problema de natureza emocional. “Psicologicamente, reagimos muito bem ao gol que tomamos. Se houvesse um problema emocional, teríamos desmoronado e o Grêmio teria aproveitado. A realidade foi oposta,” finalizou.
Com o resultado, o Vasco alcança 14 pontos e ocupa a 14ª posição na tabela do Brasileirão. Agora, o foco se volta para a árdua batalha na Sul-Americana, antes de retornar ao campeonato nacional no próximo domingo (27), contra o Internacional, fora de casa.
Fonte: Gazeta Esportiva
