O Vasco da Gama deu um salto qualitativo na temporada com as contratações de Carlos Cuesta e Robert Renan. Esses zagueiros se adaptaram rapidamente a São Januário e se tornaram rapidamente ídolos do torcedor vascaíno. O último gol sofrido enquanto a dupla estava em campo ocorreu no clássico contra o Flamengo, em 21 de setembro.
Após esse jogo, a dupla atuou como titulares em partidas contra Cruzeiro, Fortaleza, Fluminense e Bragantino, sem sofrer gols em nenhum desses confrontos. Segundo dados do Gato Mestre, a defesa do Vasco acumula 419 minutos sem ser vazada, o que representa quase sete horas de invulnerabilidade.
Aqui está um resumo do desempenho da dupla defensiva do Vasco:
| Jogo | Minutos sem sofrer gol | Observação |
|---|---|---|
| Flamengo 1 x 1 Vasco | 00:25:31 | Gol sofrido aos 10:33 e Robert Renan substituído aos 36:04 do 1º tempo |
| Vasco 2 x 0 Cruzeiro | 01:36:47 | Cuesta substituído aos 46:43 do segundo tempo |
| Fortaleza 0 x 2 Vasco | 01:41:11 | Os dois juntos como titulares o jogo inteiro |
| Vasco 2 x 0 Fluminense | 01:39:40 | Os dois juntos como titulares o jogo inteiro |
| Bragantino 0 x 3 Vasco | 01:36:09 | Os dois juntos como titulares o jogo inteiro |
| Total | 06:59:18 | – |
Cuesta e Robert Renan sofreram gols apenas nas duas primeiras partidas, contra Ceará e Flamengo. Na estreia do colombiano, ele entrou no segundo tempo do jogo contra o Ceará e fez um gol, porém, o time cedeu um empate no final devido a uma falha defensiva. No clássico contra o Flamengo, ambos foram titulares, mas a equipe sofreu um gol logo no início.
Desde então, em três jogos em que o Vasco sofreu gols (contra Bahia, Vitória e Palmeiras), ou Cuesta ou Robert Renan não estavam jogando, evidenciando a importância dessa dupla para a equipe. Durante as partidas contra os times da Bahia e Palmeiras, Cuesta estava se recuperando de uma lesão.
A presença de Cuesta e Robert Renan parece ter solucionado um problema recorrente do Vasco nos últimos anos, que lutava para encontrar uma defesa coesa. Ao retornar para a elite do Campeonato Brasileiro, o clube teve dificuldade para formar uma dupla de zaguers confiável.
Com a contratação de João Victor, que se tornou o reforço mais caro da história do clube, o Vasco ainda não conseguiu a estabilidade desejada na defesa. A trajetória do zagueiro Léo também foi alvo de críticas. Outras contratações como Medel e Maicon tiveram algum impacto, mas não conseguiram manter a regularidade.
No início do ano, o presidente Pedrinho focou em reforçar a defesa, trazendo Maurício Lemos, Lucas Oliveira e Lucas Freitas. Apesar dessas adições, as fragilidades defensivas persistiram no primeiro semestre, resultando em uma reformulação na zaga do time.






