“O Nenê bateu e o Renê jogou a mão para trás. Eu estava mal posicionado e a bola pegou aqui (apontando para a barriga). Pegou aqui e foi para o chão… Eu estava atrás, tentando me reposicionar.”
“Quando ele fez o movimento para trás com o braço, eu percebi que a bola havia tocado e ele jogou o braço dele para trás para insinuar que não pegou. Mas pegou na barriga”, comentou o ex-juiz no podcast ‘Super Mundo GV’.
O que ocorreu na partida?
No dia 26 de março de 2017, Flamengo e Vasco viveram mais um emocionante capítulo de sua histórica rivalidade, agora no estádio Mané Garrincha, em Brasília. O jogo, parte da quarta rodada da Taça Rio — a segunda fase do Campeonato Carioca daquele ano —, parecia que ia terminar com a vitória do Flamengo, que liderava a partida com 2 a 1 e estava próximo de garantir o triunfo.
No entanto, nos minutos finais, o árbitro Luis Santos, conhecido como Índio, tomou uma decisão que alteraria o destino do clássico. Em um lance bastante controverso, ele marcou um pênalti em favor do Vasco, gerando indignação entre jogadores e torcedores do Flamengo. Nenê converteu a cobrança com precisão, igualando o placar. O jogo terminou em 2 a 2, deixando uma sensação de injustiça e intensificando a rivalidade.
Após o apito final e o empate em 2 a 2, Renê, que jogava na lateral esquerda do Flamengo, expressou sua indignação sobre o lance polêmico. Ao ser questionado sobre a penalidade marcada por Luis Antônio Silva Santos — mesmo com a bola tendo tocado seu abdômen —, Renê foi claro: ele acreditava que o árbitro deveria admitir o erro e pedir desculpas.
“Eu acho que ele queria que o Vasco fizesse o gol. Porque eu disse a ele: se a bola bateu na minha mão, nunca mais quero jogar futebol na minha vida. E o que eu pedi a ele foi que quando estiver em casa, pelo menos tenha coragem de me pedir desculpas. Só isso que eu pedi”, declarou o ex-lateral após o confronto.
Fonte: Antenados no Futebol
