As negociações entre o Vasco da Gama e Eduardo Freeland começaram na semana passada, e o Avaí já estava ciente da possibilidade da saída do seu principal executivo de futebol ao longo desta semana.
A decisão de Freeland em se transferir para o Vasco é influenciada tanto por questões profissionais, como a oferta financeira e as condições de trabalho, quanto por motivos pessoais, uma vez que ele é do Rio de Janeiro e deseja retornar para casa.
Por outro lado, um fator que poderia mudar o rumo da situação e garantir sua permanência seria a lealdade da direção, especialmente do presidente Júlio Heerdt, que decidiu manter o executivo até 2025, mesmo diante de oposições da maioria dos torcedores e de um pedido oficial de demissão feito pelo Conselho Deliberativo no final do ano passado.
A atuação de Freeland no Avaí sempre gerou controvérsias.
Ele chegou ao Avaí no segundo semestre de 2023, quando o clube lutava contra o rebaixamento na Série B. O ano de 2024 foi marcado por resultados insatisfatórios, tanto no Campeonato Catarinense quanto na Série B. Freeland ficou conhecido por assinar contratos longos com jogadores veteranos, como Ronaldo Henrique e João Paulo, que ficaram sem atuação neste ano até conseguirem na justiça suas rescisões, o que trouxe prejuízos financeiros ao clube.
Em 2025, Freeland conquistou o Campeonato Catarinense, seu primeiro resultado positivo no comando do clube. Contudo, continua sendo alvo de críticas tanto da imprensa quanto da torcida, que já expôs faixas contra ele na Ressacada.
Eduardo Freeland durante entrevista coletiva no Avaí (Foto: divulgação, Avaí FC)
Fonte: NSC Total