Considerada a maior atleta de futebol de todos os tempos, Marta, aos 38 anos, ainda está incerta sobre como serão seus últimos capítulos na carreira. Defendendo o Orlando Pride desde 2017, a alagoana esteve presente na premiação “Bola de Prata”, da ESPN, e comentou sobre uma possível volta ao futebol brasileiro antes de pendurar as chuteiras.

“Tenho um enorme apreço pelo Corinthians; já declarei várias vezes que sou uma torcedora fanática do Timão, certo? Também tenho uma simpatia pelo Santos, assim como pelo Vasco, que são clubes onde construí minha história. Isso é perfeitamente normal, né? Estou em campo, pretendo jogar mais uns dois anos, quem sabe. Se eu continuar apresentando o bom desempenho que, graças a Deus, mostrei nesta temporada, especialmente com o Orlando, existe uma grande possibilidade, né? Portanto, enquanto estiver jogando, tudo é possível”, afirmou.

Referência para múltiplas gerações no futebol feminino, Marta mencionou os avanços que o esporte feminino conquistou no Brasil nos últimos anos, mas enfatizou que há ainda muito a ser feito.

“É evidente o quanto o futebol feminino evoluiu aqui no Brasil em diversos aspectos e que ainda pode melhorar. Isso é inegável, mas estou convicta de que estamos no melhor momento para realmente aproveitar a oportunidade e fazer com que o futebol feminino se desenvolva a cada dia, seja em qualidade, dando chances às meninas, com os clubes investindo, como já estão fazendo, mas que possam investir ainda mais, seja na parte da comunicação, promovendo o produto, pois ninguém compra o que não conhece. Portanto, é fundamental continuar divulgando e acredito que teremos mais público nos estádios neste ano. As meninas precisam se dedicar sempre, e a qualidade delas vai em ascensão. E vocês também (imprensa), têm um papel essencial, assim como os clubes e todos que fazem parte do futebol feminino”, declarou.

Marta marcou presença no prêmio Bola de Prata Lucas Felbinger / Agência O Dia