C. R. Vasco da Gama: Ídolos, A

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C. R. Vasco da Gama: Ídolos, A




C. R. Vasco da Gama: Ídolos, A


 


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ABEL

  • Nome: Abel Carlos da Silva Braga
  • Nascimento: 1/9/1952, Rio de Janeiro-RJ
  • Período: 1976 a 1979
  • Posição: Zagueiro

Veio do Fluminense para o Vasco com fama de grosso, porém em pouco tempo
conquistou a torcida pela garra e amor a camisa que demonstrava a
cada jogo. E a fama de grosso era injusta: Abel era alto e forte, um
pouco desajeitado na corrida, mas sabia sair jogando. Seu forte era o
jogo aéreo e um excelente senso de cobertura dos laterais. Sob a sua
liderança, o setor defensivo da equipe sofreu apenas 4 gols durante o
campeonato carioca de 1977, tendo passado o segundo turno inteiro sem tomar
um gol sequer. No Vasco, teve o melhor momento da sua carreira e foi convocado
algumas vezes para a seleção brasileira. Foi reserva da seleção
na Copa de 1978.

 


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ACÁCIO

  • Nome: Acácio Cordeiro Barreto
  • Nascimento: 20/1/1959, Campos-RJ
  • Período: 1982 a 1991
  • Posição: Goleiro

Se projetou como goleiro do Serrano, de Petrópolis, devido a destacadas
atuações contra os times grandes do Rio. Em especial, Acácio fechou o
gol numa partida memorável em que o Serrano venceu o Flamengo no segundo turno do
campeonato carioca de 1980, acabando com as esperanças daquele clube na
competição. Muito seguro e dono de um excelente porte físico para a
posição de goleiro, Acácio foi contratado para a reserva de Mazaropi e
efetivado como titular nos jogos decisivos do campeonato carioca de 1982, que o Vasco
conquistou. Foi o dono absoluto do arco do Vasco durante nove anos praticamente
ininterruptos, com exceção do ano de 1984, quando fez revezamento com
Roberto Costa. Entre 1988 e 1990 foi convocado várias vezes para a seleção
brasileira, inclusive para a Copa de 1990, sempre como reserva,
infelizmente, nunca tendo sido testado como titular. No Vasco, porém,
teve sempre atuações notáveis, principalmente nos títulos conquistados na
década de 80.

 


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ADEMIR

  • Nome: Ademir Marques de Menezes
  • Nascimento: 8/11/1922, Recife-PE
  • Falecimento: 11/5/1996, Rio de Janeiro-RJ
  • Períodos: 1942 a 1945 e 1948 a 1956
  • Posição: Atacante

Veio do Sport Club Recife ainda muito jovem, depois de impressionar
a plateia carioca quando, em amistosos no início de 1942, o Sport venceu sucessivamente
a Flamengo e Vasco. Com 301 gols em 429 partidas, o “Queixada” tornou-se
o maior ídolo e artilheiro da história do Vasco, até o surgimento de Roberto.

Ademir foi titular absoluto da seleção brasileira, onde ocupava a
posição de centroavante, tendo sido o artilheiro da
Copa do Mundo de 1950, com nove gols.
Pela seleção, marcou 35 gols em 41 partidas, com
uma das melhores médias de todos os tempos.

Ademir era insuperável nas arrancadas com a bola sob controle
(chamadas, na época, de “rush”) e capaz de concluir com um ou outro pé
com grande precisão, raramente perdendo gols em lances de área. Chutava
sem tomar distância da bola, sem mudar o passo, surpreendendo muitas
vezes aos goleiros. Toda uma equipe jogava para ele. Os lançamentos
eram feitos longos para aproveitar-lhe a corrida, e no Vasco ele teve
lançadores fenomenais a alimentá-lo, como
Ipojucan e
Danilo. Diz-se que
com Ademir foi inventada a posição de ponta-de-lança, obrigando técnicos
a adotarem novos sistemas para tentar contê-lo.

O período de Ademir no Vasco foi interrompido brevemente quando, em 1946,
o técnico do Fluminense Gentil Cardoso exigiu que o clube o contratasse.
Ficou famosa a sua frase “Deem-me Ademir que eu lhes darei o campeonato”,
o que efetivamente aconteceu. Mas no início de 1948, Ademir foi contratado
de volta pelo Vasco, onde foi o principal goleador das conquistas do
lendário Expresso da Vitória, tendo inclusive marcado ambos os gols
da vitória por 2 a 1 sobre o América na final do primeiro campeonato
carioca disputado no Maracanã, em 1950. Ademir foi artilheiro do campeonato
carioca duas vezes seguidas, em 1949 e 1950, anos em que o Vasco conquistou o
bicampeonato. Era também conhecido como o carrasco do Flamengo, no qual
quase sempre marcava gols, sendo um dos mais marcantes o da vitória por 1 a 0
na reta final do campeonato de 1952, que deixou o Vasco com a mão na taça,
faltando cinco rodadas.

Mais sobre este grande ídolo pode ser encontrado na
Página de Ademir Menezes.

 


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ALMIR

  • Nome: Almir Morais de Albuquerque
  • Nascimento: 28/10/1937, Recife-PE
  • Falecimento: 6/2/1973, Rio de Janeiro-RJ
  • Período: 1957 a 1960
  • Posição: Atacante

O Pernambuquinho veio para o Vasco seguindo a trilha dos seus
conterrâneos Ademir e Vavá. Foi um sucesso ao ser lançado na equipe
principal durante o campeonato carioca de 1957, do qual foi considerado
a revelação, e foi figura fundamental nos títulos do torneio Rio-São
Paulo e do campeonato carioca de 1958. Sua raça, valentia e espírito de
luta eram contagiantes e empolgavam a torcida, e seus dotes técnicos
não ficavam atrás. Caso Pelé não tivesse se recuperado a tempo de uma
contusão para a Copa de 1958, Almir era o jogador mais cotado para ser
convocado para a sua vaga. Porém, no ano seguinte, Almir foi convocado
para a seleção que disputou o Campeonato Sul-Americano em Buenos Aires.
Foi quando começou a adquirir o rótulo de brigão e violento. Primeiro,
foi o pivô de um enorme sururu no jogo Brasil 3×1 Uruguai, no
Sul-Americano. Cinco meses depois, numa partida contra o América, houve
um lance de bola dividida com o jogador Hélio, que saiu com a perna
fraturada e nunca mais voltou a jogar. Apesar disso, a categoria de
Almir era incontestável, chegando inclusive a ser denominado “Pelé
Branco”. Finalmente, no início de 1960, o Vasco teve que o liberar
mediante uma proposta irrecusável por parte do Corinthians.

No restante de sua carreira, Almir passou por vários clubes e continuou
a exibir não só a sua categoria e raça, como também a
justificar o seu novo apelido de “Rei da Catimba”, recebido por ter sido
protagonista da maior briga que já houve no campo do Maracanã,
durante a final do campeonato carioca de 1966, quando o Bangu derrotou
por 3×0 o Flamengo, clube onde jogava na ocasião. Alguns anos depois de
ter abandonado o futebol, Almir morreu assassinado em 1973, numa briga de
bar em Copacabana.

 


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ANDRADA

  • Nome: Edgard Norberto Andrada
  • Nascimento: 2/1/1939, Rosário-Argentina
  • Falecimento: 4/9/2019, Rosário-Argentina
  • Período: 1969 a 1975
  • Posição: Goleiro

Será sempre lembrado por ter tomado o milésimo gol de Pelé, o que é
uma injustiça, pois se estará ignorando a notável passagem do grande
goleiro argentino pelo Vasco. Várias vezes Andrada salvou vitórias e
empates, com defesas inacreditáveis que evidenciavam a sua elasticidade,
colocação e reflexos. Também era perfeito na reposição de bola. Teve
participação destacada nas conquistas dos campeonatos carioca de 1970 e
brasileiro de 1974. Era uma tradição da torcida gritar o seu nome antes
das partidas, durante o aquecimento dos jogadores no gramado.

 


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AUGUSTO

  • Nome: Augusto da Costa
  • Nascimento: 22/10/1920, Rio de Janeiro-RJ
  • Falecimento: 1/3/2004, Rio de Janeiro-RJ
  • Período: 1945 a 1953
  • Posição: Zagueiro direito

Augusto era soldado da Policia Especial do Exército, e começou
no futebol no São Cristovão, onde era um zagueiro com grande espírito
de equipe e uma capacidade de liderança acima do comum. Não demorou a
chegar ao Vasco, onde tornou-se um capitão que se fez respeitar
inteiramente, fosse representando o Vasco, fosse na seleção. Nesta, foi
titular e capitão de 1948 a 1950, inclusive durante a Copa América
conquistada pelo Brasil em 1949 e a Copa de 1950. Costumava
jogar sem espalhafato, até o momento em que o time tinha que resolver
a parada no grito. Então virava bicho e levava o time a frente, falando
grosso e na hora.