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Considerado o melhor goleiro do Vasco em todos os tempos. Era seguro,
elástico, dotado de excelente senso de colocação. Arrojado, jamais
temeu mergulhar nos pés dos adversários. Também conseguia agarrar
vários pênaltis. Foi sem dúvida o maior goleiro de seu tempo e um dos
melhores de toda a história do futebol brasileiro.
A respeito de Barbosa, assim escreveu o cronista Armando Nogueira:
“Certamente, a criatura mais injustiçada na história do futebol brasileiro.
Era um goleiro magistral. Fazia milagres, desviando de mão trocada bolas
envenenadas. O gol de Ghiggia, na final da Copa de 1950, caiu-lhe como uma
maldição. E quanto mais vejo o lance, mais o absolvo. Aquele jogo o Brasil
perdeu na véspera.”
Moacir Barbosa jogou um longo tempo no Vasco, sendo um dos jogadores com
maior número de jogos pelo clube, e participou das muitas campanhas
vitoriosas do Vasco nas décadas de 1940 e 1950. Em especial, teve atuação
destacada na final do Campeonato Sul-Americano de Clubes campeões em 1948
no Chile, quando garantiu com grandes defesas o empate de 0 a 0 contra o River Plate, que deu
o título ao Vasco.
Até 1953, Barbosa foi o titular absoluto da posição de goleiro do Vasco e da
Seleção Brasileira. Porém, em maio daquele ano, sua coragem lhe custou caro:
Num violento choque com o atacante do Botafogo, Zezinho, numa partida pelo Torneio
Rio-São Paulo, sofreu uma séria fratura dupla da tíbia e perônio, para a
consternação de todos os vascaínos. A recuperação foi demorada e a volta aos gramados
difícil para o grande goleiro, que jamais voltou a ser lembrado para uma convocação
para a Seleção.
Em 1956, Barbosa foi emprestado ao Bonsucesso e depois passou uma temporada em
Pernambuco, defendendo o Santa Cruz. Em 1958, já com quase 37 anos, voltou ao
Vasco em excelente forma e reassumiu o posto de titular da equipe que conquistou
o Torneio Rio-São Paulo e o Campeonato Carioca. Barbosa encerrou a carreira aos
42 anos no Campo Grande.
Um dos atacantes mais velozes e técnicos que já apareceram no futebol
brasileiro, Bebeto começou nas equipes de base do Vitória da Bahia.
Ainda junior e integrante da seleção campeã mundial da categoria em
1983, foi contratado pelo Flamengo. Em 1987, passou a ser nome certo
nas convocações para a Seleção.
Após a conquista da Copa América em 1989, quando teve atuação destacada
pela Seleção Brasileira, Bebeto e o Flamengo entraram em litígio e seu
passe foi colocado a disposição de quem depositasse a quantia estipulada
pela lei na Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Numa manobra
espetacular, o Vasco compareceu com a quantia exigida e tirou Bebeto
do Flamengo, usando parte do dinheiro que havia arrecadado alguns meses
antes com as transferências de Romário e Geovani para a Europa. Bebeto
então revelou que havia sido torcedor do Vasco em sua infância na Bahia,
e que inclusive o seu avô se chamava Vasco da Gama.
O êxito da contratação foi imediata: Em 1989, o Vasco sagrou-se campeão
brasileiro pela segunda vez, e Bebeto foi figura fundamental, tendo
inclusive sido escolhido como o melhor jogador da América do Sul
naquele ano. Uma contusão praticamente tirou Bebeto da Copa de 1990,
e a recuperação foi demorada. Mas em 1992, ele estava de volta à sua
mais exuberante forma e foi a principal estrela do Vasco no Campeonato
Brasileiro. O Vasco foi arrasando adversário apos adversário, no
que parecia ser a marcha para o título, obteve a melhor campanha, mas
por contingências do futebol não chegou a final, terminando em terceiro
lugar. Chegava a hora de Bebeto seguir para a Europa, como mais cedo ou
mais tarde acontece com a maioria dos jogadores brasileiros do seu
calibre.
Na Espanha, Bebeto foi o principal artífice da transformação do
Deportivo La Coruña de obscura equipe de segunda divisão em candidato
ao título espanhol. Bebeto foi artilheiro do campeonato em seu primeiro
ano e o Deportivo foi vice-campeão por dois anos consecutivos, somente
perdendo os títulos na última rodada, por incríveis fatalidades. Em
1995, Bebeto e o Deportivo finalmente obtiveram um título, o da Copa
del Rey.
Em 1994, Bebeto foi um dos destaques na conquista do tetracampeonato
mundial, formando uma dupla irresistível com Romário. Bebeto participou
das jogadas de vários gols e ele próprio marcou, contra Camarões,
EUA e Holanda, três gols importantes da campanha do tetra. Surpreendentemente
para alguns, Bebeto foi novamente titular da Seleção na Copa de 1998, quando
o Brasil foi vice-campeão.
Foi o grande capitão da Seleção que levantou a Taça Jules Rimet pela
primeira vez para o Brasil, em 1958, na Suécia, quando espontâneamente
inventou o gesto que ficou famoso e que mereceu uma estátua de bronze
em frente ao estádio do Maracanã. Gesto que reflete o caráter do
tipo de caudilho de dupla personalidade: Fora de campo, elegante e
educado. Dentro de campo um bravo, durão inflexível, esbanjando amor
à camisa. Grandalhão, sem muita técnica, impunha respeito pela seriedade
e lealdade com que enfrentava os atacantes adversários. Consagrou-se do
Vasco para a seleção como um exemplo de dedicação e dignidade
profissional. Como capitão vascaíno, participou da conquista de vários
títulos, destacando-se os campeonatos cariocas de 1952, 1956 e 1958 e o Torneio
Rio-São Paulo de 1958.
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Um dos maiores exemplos do êxito da manufatura de talentos
nas divisões de base do Vasco foi Bismarck. Tendo começado
no futebol de salão infantil do clube, Bismarck passou para
o futebol de campo e foi convocado para todas as seleções
brasileiras que se formaram em todas as categorias. Bismarck
subiu para os profissionais do Vasco em 1988, já depois de
iniciada a campanha do bicampeonato estadual. Em poucos
jogos tornou-se titular, a equipe subiu de produção e
brilhantemente alcançou o título. Em 1989, Bismarck foi
campeão brasileiro pelo Vasco. Foi convocado para a Seleção
que disputou a Copa em 1990, mais para adquirir experiência, visando futuras
convocações. Injustamente, devido ao fraco desempenho do
Brasil na Copa, acabou queimado e não foi mais convocado.
Porém Bismarck continuou sendo um dos principais jogadores
do Vasco, já ao lado de Bebeto. Teve um ano brilhante em 1992,
quando o Vasco obteve a melhor campanha no campeonato
brasileiro, só não chegando a final por contingências do
futebol, e se sagrou campeão estadual de forma invicta.
O seu futebol já vinha por algum tempo despertando a cobiça
de varios clubes do exterior, e quando parecia certa a sua
transferencia para a Alemanha, o Vasco acabou vendendo o seu
passe para o clube japones Yomiuri Verdy. Lá, Bismarck
projetou-se como o melhor jogador do Japão e o principal
expoente dos títulos do Verdy naquele país.
Foi trazido ainda muito jovem do Bangu para o Vasco pelo técnico Ramon
Platero, para o campeonato de 1924. No início, chegou a atuar como médio,
mas se firmou como zagueiro. Nessa posição, chegou a Seleção Brasileira,
da qual foi titular na Copa de 1930 no Uruguai, repetindo com o também
vascaíno Itália a dupla de zaga do grande time campeão carioca de 1929.
Brito é um legítimo elemento da dinastia de grandes zagueiros do Vasco,
revelado nas divisões de base e subindo à equipe titular após a saída de
Bellini. Nos anos 60, quando o Vasco não teve grandes equipes, Brito era a
principal estrela cruzmaltina e capitão do time. Excelente marcador e dotado
de um vigor físico impressionante, foi convocado pela primeira vez como titular
da Seleção em 1964, na Taça das Nações. Depois disso, raramente
deixou de ser convocado até 1972. Foi titular absoluto da Seleção tricampeã do mundo em
1970, alguns meses após deixar o Vasco, tendo sido considerado como o jogador
de melhores condições atléticas daquela Copa.
Atualizado em 16/mar/2021.
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