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Goleiro seguro, sem pontos fracos e de impressionante regularidade,
inexplicavelmente custou a ser notado nacionalmente e a ser convocado
para a Seleção. Porém, desde as divisões de base do Vasco, Carlos
Germano se destacava como provável futuro titular não só do clube,
como também da Seleção Brasileira. Se não bastassem as mais de 300
partidas disputadas por anos a fio pelo time principal do Vasco com
dedicação e provas de amor à camisa para fazer de Carlos Germano um
ídolo vascaíno, a sua atuação na decisão do Campeonato Brasileiro de
1997 bastaria. Com uma atuação sem falhas e defesas espetaculares, o
goleiro garantiu os dois empates sem gols contra o Palmeiras que deram
o terceiro título brasileiro ao Vasco.
Enquanto servia o exército em Santos, no ano de 1959, Célio formou dupla de
ataque na equipe militar com nada mais nada menos que Pelé. Daí, começou
sua carreira como profissional no Jabaquara. Do clube santista foi para o
Vasco, onde se sagrou campeão e artilheiro da primeira Taça Guanabara em 1965,
campeão do Torneio Rio-São
Paulo em 1966, e também campeão de torneios interestaduais, como
o Torneio Cidade de Belém, em 1964, e o Torneio do Cinquentenário da Federação
Pernambucana, em 1965, e de torneios internacionais, como o Torneio Pentagonal do
México, em 1963, o Torneio de Santiago, também em 1963, e o Torneio IV Centenário do Rio de Janeiro, em 1965.
Em cada uma dessas campanhas, Célio contribuiu com gols decisivos, sendo os mais marcantes os dois
que abriram a goleada por 4×1 sobre o Flamengo na decisão do Torneio IV Centenário.
Ainda em 1965, o artilheiro vascaíno foi convocado para a Seleção Brasileira, como
reserva, e chegou a entrar no decorrer de algumas partidas amistosas, reeditando a dupla com Pelé
dos tempos de exército.
A identificação do ídolo com o clube contava com profundas raízes familiares:
Seu avô, Antônio Taveira de Magalhães, foi remador bicampeão pelo Vasco em 1905
(histórica primeira conquista pelo Vasco do campeonato de remo do Rio de Janeiro)
e 1906, e já veterano, novamente campeão carioca em 1914.
Artilheiro vascaíno mais popular e benquisto na década de 1960, Célio era perigoso
e oportunista na área e chutava muito bem, inclusive nas cobranças de falta. Nos seus
quatro anos jogando pelo Vasco, marcou mais de cem gols. Porém, nos seus últimos meses
no clube, atravessava má fase e sofreu com a impaciência da torcida.
Após o término do campeonato carioca de 1966, foi negociado para o Nacional de
Montevidéu, onde tornou-se artilheiro e ídolo.
Gaúcho de Uruguaiana, Chico foi um ponta veloz, inteligente
e valente, que chutava forte com os dois pés, driblava na corrida e
cruzava certeiro com a canhota. Dono da camisa 11 do Expresso da Vitória,
travava duelos memoráveis com Biguá, lateral do Flamengo. Na Seleção
Brasileira, Chico também não negava fogo nem fugia do pau. Durante o
Sul-Americano de 1946 em Buenos Aires, revidou a uma entrada mais dura
de um zagueiro argentino. Na briga generalizada que se seguiu, apanhou
da policia argentina a golpes de sabre. Em 1950, Chico foi um dos
seis titulares que o Vasco forneceu à Seleção Brasileira vice-campeã
mundial, tendo marcado quatro gols durante a Copa.
Jogador de fibra e de raça, tinha sempre a ingrata tarefa de marcar
Garrincha, o melhor ponta direita de todos os tempos. Podia muitas
vezes levar desvantagem nestes duelos individuais, porém nunca se
entregava. Além do que, no final, o Vasco quase nunca saía derrotado
naqueles confrontos contra o Botafogo. Coronel chegou à Seleção
em 1959 e foi vice-campeão Sul-Americano. Foi um dos jogadores que mais demonstrou um amor
genuíno à camisa cruzmaltina.
Um dos maiores jogadores de meio-campo do futebol brasileiro de todos os
tempos, foi apropriadamente apelidado de Príncipe. Começou sua carreira
no América, quando aos dezenove anos sofreu 39 fraturas nas duas pernas,
a da direita com a tíbia exposta, ao ser atropelado por um automóvel
enquanto tentava pegar um bonde em movimento. Ficou 18 meses engessado
mas com perseverança voltou ao futebol, emprestado ao Canto do Rio. De
volta ao América, integrou a seleção carioca. Veio parar no Vasco
pelas mãos do técnico Ondino Viera, que foi buscá-lo pessoalmente em
Campos Sales. Danilo era alto, magro e tinha estilo clássico e
técnica refinada, com absoluto controle de bola e passes e lançamentos
precisos. No Vasco, continuou a demonstrar toda a sua categoria na fase
áurea do mitológico Expresso da Vitória e foi titular de todas as Seleções,
inclusive a vice-campeã da Copa de 1950.
Veio para o Vasco incluído num troca-troca com o Fluminense da época
de Francisco Horta. Até então um ponta-esquerda, seu futebol renasceu
jogando pelo meio-campo do Vasco de 1977, armado por Orlando Fantoni. Era um
jogador incansável, de fôlego impressionante e dono de um chute forte e bem
colocado de fora da área. Dirceu voltou a Seleção Brasileira em 1978, depois de
alguns anos sem ser lembrado, e marcou três gols na Copa do Mundo da Argentina,
todos de fora da área, tornando-se co-artilheiro da Seleção na competição,
ao lado de Roberto Dinamite. A crônica internacional o considerou o
terceiro melhor jogador da Copa de 1978. Alguns meses após a Copa foi
contratado pelo América do México, tendo posteriormente também jogado na
Espanha e na Itália. Ainda fez uns poucos jogos pelo Vasco em 1989, mas deixou
o clube por desentendimentos com a diretoria.
Unânimemente apontado como o maior zagueiro central da história do
futebol brasileiro, Domingos da Guia era um homem de defesa com características do mais fino
atacante. Leve no drible, sólido no rechaço, perfeito no passe, seu estilo era
clássico e altamente técnico. Possuia grande personalidade e astúcia, com a
fala macia, o diálogo educado e a argumentação irônica.
O “Divino Mestre” teve duas curtas, porém marcantes, passagens pelo Vasco. Na
primeira, oriundo do Bangu, destacou-se a ponto de ser convocado pela
primeira vez para a Seleção Brasileira, onde conquistou a Taça Rio Branco no
Uruguai e despertou a cobiça dos clubes uruguaios. Foi comprado pelo Nacional
de Montevidéu onde sagrou-se campeão em 1934. De volta ao Vasco, sagrou-se
campeão no mesmo ano e, no ano seguinte, repetiu o feito no Boca Juniors,
alcançando o feito muito comentado na época de ter sido campeão em três países
diferentes em pouco mais de um ano. Dali prosseguiu para confirmar a sua
reputação e alcançar o status de ídolo da seleção, Flamengo e Corinthians.
Foi revelação dos juniores do Vasco e, no seu primeiro ano como profissional,
considerado o melhor jogador do campeonato carioca de 1992, que o Vasco conquistou
invicto. Talentoso, irreverente e provocador, foi considerado por alguns um
segundo Almir. No fim de um ano como profissional do Vasco, foi vendido para o
Palmeiras, onde continuou a esbanjar bom futebol e arrumar confusões,
confirmando a sua fama. Depois de rápidas e mal-sucedidas passagens
por Flamengo e Corinthians, voltou em 1996 ao Vasco para desempenhar
o papel de ídolo máximo, e não decepcionou. No primeiro encontro com
o Flamengo, Edmundo não fez por menos: marcou três gols, numa atuação
de gala, e o Vasco venceu por 4 a 1. Foi disparado o melhor jogador
do Campeonato Brasileiro do ano seguinte, e o maior responsável pela
conquista do terceiro título brasileiro pelo Vasco. Além de ter sido
o artilheiro do campeonato com 29 gols, quebrou o recorde que por 19
anos pertencia a Reinaldo, do Atlético-MG, que havia marcado 28 em
1977. O histórico vigésimo-nono gol foi um verdadeiro golaço, em mais
uma goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo. Repetindo a dose do ano
anterior, foram mais três gols de Edmundo no surrado rival.
Infelizmente não foi possível ao Vasco segurar no elenco o seu maior
craque, que se transferiu para a Fiorentina logo após a conquista do
título brasileiro de 1997. Assim, Edmundo esteve ausente da conquista da
Copa Libertadores em 1998 pelo Vasco, mas voltou para mais três
passagens pelo clube respectivamente em 1999, 2003 e 2008, por períodos
respectivos de um ano. Nestas três passagens, Edmundo demonstrou
apenas esporadicamente o antigo futebol e foi prejudicado pela falta
de continuidade causada por contusões e indisciplinas. Seu jogo de
despedida foi em 2012, em amistoso contra o Barcelona de Guayaquil em São
Januário. Edmundo foi ovacionado e fez dois gols na goleada de 9 a 1.
Era o capitão do modesto Canto do Rio quando foi escolhido pelo treinador
Ondino Viera como um dos primeiros integrantes da equipe reformulada que
estava construindo no Vasco, e que se tornaria conhecida como o
Expresso da Vitória. Eli dividia a liderança do time com Augusto,
que era o capitão. Comprido, parrudo, de pernas longas, Eli foi
talvez o primeiro “Xerife” do futebol brasileiro, tanto pelo Vasco
quanto pela Seleção. Um caudilho implacável, sem grande sutileza para
jogar, mas um gigante de vários pulmões e um espantalho diante de
atacantes metidos a machões.
Atualizado em 20/ago/2014.
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