C. R. Vasco da Gama: Ídolos, T-Z

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C. R. Vasco da Gama: Ídolos, T-Z




C. R. Vasco da Gama: Ídolos, T-Z


 


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TESOURINHA

  • Nome: Osmar Fortes Barcellos
  • Nascimento: 3/12/1921, Porto Alegre-RS
  • Falecimento: 16/6/1979, Porto Alegre-RS
  • Período: 1949 a 1951
  • Posição: Ponta-direita

Muitos consideram este ponta gaúcho o segundo maior ponta direita do
futebol brasileiro, só perdendo para o genial Garrincha. Era um driblador por
excelência, várias vezes destruindo sistemas defensivos das equipes
adversárias graças ao seu jogo individual. Além do drible para qualquer lado,
chutava bem com os dois pés, sendo um terror para os goleiros quando fechava
em diagonal e batia de canhota. Também sabia cabecear. Fez falta à Seleção
na Copa de 1950, por causa de uma operação de meniscos.

 


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TITA

  • Nome: Mílton Queiroz da Paixão
  • Nascimento: 01/04/1958, Rio de Janeiro-RJ
  • Períodos: 1987 e 1989 a 1990
  • Posição: Meio-campo ou atacante

Habilidade, velocidade, pontaria, valentia. Estas características fizeram
de Tita um craque de extremo valor para todas as equipes que defendeu,
tanto no Brasil como no exterior. Nas suas duas brilhantes passagens
pelo Vasco, sagrou-se campeão carioca de 1987, campeão brasileiro de
1989 e campeão da Taça Guanabara de 1990. Simplesmente inesquecível foi
o seu gol que deu ao Vasco o título estadual de 1987, na
decisão contra o Flamengo,
completando uma jogada preciosa de Roberto com um tirambaço no ângulo.

 


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TOSTÃO

  • Nome: Eduardo Gonçalves de Andrade
  • Nascimento: 25/1/1947, Belo Horizonte-MG
  • Período: 1972 a 1973
  • Posição: Atacante

O Mineirinho de Ouro, integrante do mitológico ataque da Seleção que
conquistou o tricampeonato mundial em 1970, veio do Cruzeiro para o
Vasco em abril de 1972, na maior transação envolvendo clubes brasileiros
até aquela época. Já como jogador do Vasco, naquele mesmo ano sagrou-se
campeão da Minicopa pelo Brasil. A contratação de Tostão foi o símbolo
do início de uma nova fase no Vasco, que passava por uma crise, e
empolgou a torcida. Infelizmente, os vascaínos não puderam contar por muito
tempo com seu futebol brilhante e inteligente. Depois de um ano, Tostão
voltou a sentir os problemas crônicos na vista, consequência de um
descolamento da retina que sofrera em 1969, ao levar uma bolada do zagueiro
Ditão, do Corinthians. Depois de passar vários meses fora do time,
acabou tendo que abandonar o futebol no início de 1974.

 


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VALDIR

  • Nome: Valdir de Moraes Filho
  • Nascimento: 15/3/1972, Rio de Janeiro-RJ
  • Períodos: 1992 a 1995 e 2002 a 2004
  • Posição: Atacante

O homem do bigode foi mais um a confirmar a tradição de grandes goleadores
revelados pelo Vasco. Revelado em 1992, Valdir foi uma sensação ao se sagrar
artilheiro do campeonato estadual de 1993, com seu futebol simples, objetivo
e eficiente. Seus gols tiveram um papel fundamental no tricampeonato estadual
conquistado em 1992/93/94 e o transformaram em carrasco implacável de todos
os times grandes do Rio.

Depois de deixar o Vasco em 1995, Valdir teve passagens por São Paulo,
Atlético Mineiro e Botafogo. Em 2002, se encontrava sem clube e praticamente
esquecido, quando o Vasco foi buscá-lo para integrar o elenco no campeonato
brasileiro. Valdir marcou gols importantes que garantiram pontos preciosos
numa campanha marcada pela falta de regularidade da equipe. Em 2003 participou
de praticamente toda a campanha da conquista do campeonato estadual, porém
não pôde disputar as partidas finais devido a uma seria contusão muscular que
acabou o deixando vários meses fora de combate. Voltou inspirado em 2004 e
voltou a ser o artilheiro do campeonato estadual pela segunda vez, depois de onze anos. Depois,
transferiu-se para o futebol árabe, onde alcançou muito sucesso.

 


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VÁLTER

  • Nome: Walter Marciano de Queirós
  • Nascimento: 15/9/1935, São Paulo-SP
  • Falecimento: 21/6/1961, Valência-Espanha
  • Período: 1955 a 1957
  • Posição: Meio-campo

Revelado pelo Ypiranga, de São Paulo, Válter foi contratado
pelo Santos em 1953 e no ano seguinte já era titular da
Seleção Paulista, campeã brasileira de seleções. O Vasco
comprou seu passe em 1955 e Válter passou a deslumbrar a
plateia carioca com seu talento e criatividade. Foi ele o craque
maior da equipe vascaína na conquista do campeonato carioca de
1956. No ano seguinte, o Vasco realizou uma vitoriosa excursão
na Europa, e o futebol de Válter fascinou a franceses e espanhóis.
Os tentos das vitórias do Vasco, alguns deles marcados por Válter
ou resultantes de suas jogadas, eram aplaudidos quando exibidos
nos jornais da tela, nos cinemas espanhóis. Na
vitória do Vasco sobre o poderoso
bicampeão europeu Real Madrid por 4 a 3
, na final do Torneio de
Paris, Válter jogou talvez a maior partida de sua vida. Ele
marcou dois gols e ainda deu um passe sensacional para
Livinho marcar o seu.

Em seu livro
O Expresso
da Vitória – Uma História do Fabuloso Club de Regatas Vasco
da Gama
, Abraham Bohadana descreveu com perfeição a
cruel ironia que o destino reservara ao craque vascaíno:

“Quando penso nessa bela e inesquecível vitória vascaína me
pergunto até que ponto a magistral exibição de Válter não
acabou contribuindo para o desfecho trágico de sua breve
carreira. Comprado pelo Valência, o grande meia acabaria
morrendo num estúpido desastre de automóvel, deixando uma
enorme saudade no coração dos vascaínos. Mesmo daqueles
que, como eu, nunca o viram jogar.”

 


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VAVÁ

  • Nome: Edwaldo Isídio Neto
  • Nascimento: 12/11/1934, Recife-PE
  • Falecimento: 19/1/2002, Rio de Janeiro-RJ
  • Período: 1952 a 1958
  • Posição: Atacante

Ao vir do Sport Club Recife para o Vasco, ainda garoto, Vavá era
meia-esquerda, tipo preparador, de entregar a bola. Flávio Costa foi
quem mudou sua posição e suas características. Jogando na área, se
destacou por unir a técnica à valentia. No ano de 1952, foi campeão
brasileiro de amadores, campeão carioca amador e titular da seleção
olímpica.

Pouca gente sabe, mas o gol que decidiu o título carioca de
1952 para o Vasco foi marcado por Vavá. O Vasco, já na bica para
ser campeão, enfrentava o Bangu pela penúltima rodada, desfalcado de
alguns titulares, e o garoto Vavá foi escalado. O Vasco venceu por
2 a 1, e o gol da vitória foi dele. No dia seguinte, houve um Fla-Flu
que terminou empatado, resultado que deu o título antecipado ao Vasco.

Na vez seguinte em que o Vasco conquistou o campeonato carioca, 1956,
o título foi conquistado novamente por antecipação numa partida contra
o Bangu, na penúltima rodada, e Vavá novamente decidiu a partida, marcando ambos
os gols na vitória por 2 a 1.

Pelo Vasco, Vavá ainda conquistou o Rio-São Paulo de 1958 e, depois de
se sagrar campeão do mundo pelo Brasil na Suécia, chegou a participar
dos jogos iniciais do campeonato carioca daquele ano, quando foi então
vendido ao Atlético de Madrid.

Como goleador do Vasco e da Seleção Carioca, Vavá chegou a Seleção
Brasileira, participando efetivamente do bicampeonato mundial de 1958 e
1962 (já de volta da Espanha para o Palmeiras), tendo merecido o apelido
de Leão da Copa. Ele marcou 5 gols na Copa de 1958 e 4 na de 1962, quando
foi, inclusive, um dos co-artilheiros da competição.

 


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ZARZUR

  • Nome: Alberto Zarzur
  • Nascimento: 2/2/1912, São Paulo-SP
  • Falecimento: 7/7/1958, São Paulo-SP
  • Período: 1935 a 1942
  • Posição: Médio

Jogava no São Paulo e na Seleção Paulista, quando se transferiu para
o Vasco. Grandalhão e líder, apoiava e destruia com impetuosidade,
levantando a torcida e ganhando espaços nas colunas dos críticos mais
exigentes, em especial, aqueles que mais influíam na formação de
escretes nacionais na época. Em São Januário, constituiu com o
uruguaio Figliola e o argentino Dacunto uma das linhas médias mais
populares do país. Conhecidos como os “Três Mosqueteiros”, faziam e
desfaziam de técnicos, escalando, barrando e até mesmo contratando e
dispensando jogadores. Quando Ondino Viera assumiu o cargo de treinador
no Vasco para formar o embrião do que seria o Expresso da Vitória, os
três foram dispensados por serem considerados muito envolvidos com a
política do clube, apesar de bons jogadores.