No entanto, o Vasco não viu um único real dessa grana. De acordo com o contrato, a partida foi comercializada para a organizadora do evento, o grupo Metrópoles Sports. Assim, o clube ficou apenas com a quantia pela venda do mando de campo, estipulada em R$ 1,5 milhão.
Contudo, a 777 Partners solicitou a antecipação da receita da venda ainda no primeiro semestre, resultando em uma redução para R$ 1 milhão.
Mané Garrincha Vasco Palmeiras — Foto: Lucas Magalhães / ge
Portanto, todo o lucro da partida ficou nas mãos do organizador, que também arcou com os custos logísticos (passagens, hospedagens e despesas do jogo).
Internamente, a atual administração do Vasco acredita que a 777 optou pela venda do mando de campo devido à falta de ambição esportiva, focando apenas na questão financeira. Segundo informações do ge, o planejamento esportivo da empresa americana aponta que o Vasco não estaria brigando nas primeiras posições da tabela. Portanto, para a 777, enfrentar um adversário que promete dificuldades poderia ser uma boa oportunidade para faturar.
Essa falta de ambição esportiva também ficou evidente na negociação do clássico contra o Fluminense, que será disputado em Cariacica no segundo turno. A 777 Partners e a antiga administração da SAF do Vasco venderam o clássico para a mesma empresa, para que o duelo ocorresse no Espírito Santo.
Entretanto, Pedrinho e a comissão vascaína chegaram a um acordo para que a partida, que o Vasco venceu, acontecesse no Estádio Nilton Santos.
O Vasco prefere jogar em São Januário e manterá essa escolha na semifinal da Copa do Brasil contra o Atlético-MG. Embora houvesse a alternativa de levar o jogo para o Maracanã, a diretoria acredita que priorizar o aspecto esportivo é fundamental. Assim, decidir em casa se mostra como a melhor opção. Além disso, uma possível classificação para a final traria mais vantagens financeiras do que a bilheteria de um confronto no Maracanã.
Fonte: ge