A 777 Partners respondeu aos questionamentos da juíza Caroline Rossy, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, referente ao processo promovido pelo Club de Regatas Vasco da Gama. A juíza havia requisitado detalhes sobre o leilão realizado em Nova York, que culminou na transferência das ações da Vasco SAF da 777 para a empresa A-CAP.
Em sua resposta, os advogados da 777 afirmaram que não farão comentários sobre o leilão, justificando que este tema não é parte da ação cautelar em andamento. A empresa americana explicou que abordará essa questão apenas no processo de arbitragem que está sendo conduzido na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
De acordo com a 777, o pedido do Vasco já foi contemplado pela Justiça, pois o clube obteve o controle da Vasco SAF e a remoção da gestão da empresa americana. Por esse motivo, argumentam que o objeto da ação cautelar foi esgotado.
A empresa também se defendeu contra alegações de irregularidade na assinatura de documentos por Steven Pasko, cofundador da 777. Os advogados destacaram que a empresa é regulamentada pelas leis do estado de Delaware, nos Estados Unidos, e que a documentação apresentada inclui uma declaração do administrador da companhia, devidamente reconhecida por tabelião, conforme as exigências legais norte-americanas.
Agora, a juíza deverá decidir se aceita os argumentos da 777 ou se solicitará mais informações. O Vasco também terá a chance de se manifestar oficialmente sobre a resposta da empresa.
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Fonte: Papo Na Colina