Conforme já abordado anteriormente, o fato de ter sido indagada até por aliados sobre essa possibilidade meses antes de concorrer à reeleição no Alviverde influenciou em sua decisão de desistir. Na reunião, ela abordou o tema destacando: “Não tenho planos de adquirir o Vasco ou qualquer outro clube. Desejo manter a confiança da maioria do Conselho para minha candidatura à reeleição no final do ano,” afirmou.
Posteriormente, questionada sobre a possibilidade da Crefisa auxiliar o Vasco de outra maneira, como seu esposo Lamacchia havia mencionado durante a candidatura de Pedrinho à presidência do clube de São Januário, Leila afirmou que não teria objeções a essa parceria. Ela então explicou: “Existe uma distinção entre Leila e a Crefisa. Atualmente estou afastada da empresa, quem a gerencia é meu esposo. A Crefisa poderia patrocinar outra equipe, mas não vejo necessidade. Contudo, não enxergaria empecilhos,” concluiu. E acrescentou: “Meu esposo é um grande amigo do Pedrinho e se ele decidir, não haveria problemas”.
Mais adiante na reunião, Leila anunciou o pré-acordo com a WTorre e informou que está conduzindo uma licitação para avaliar o valor da marca do Palmeiras, considerando que o contrato de patrocínio com a Crefisa expira em dezembro. Pouco tempo depois, foi questionada sobre o montante recebido do Corinthians.
Durante o discurso, um conselheiro afirmou que, apesar do incidente policial, foi comprovado que o Corinthians possuía um contrato superior, e afirmou possuir o documento comprovando tal fato para oferecer a Leila Pereira, cobrando-a sobre a promessa de elevar o valor do Palmeiras caso o documento fosse apresentado.
As cobranças incomodaram a dirigente, que ironizou o questionamento: “Atualmente, o patrocínio é nulo. Quer que eu o iguale?”
Além disso, a presidente foi novamente cobrada por alguns opositores devido à falta de transparência e respostas insatisfatórias em relação a certos questionamentos sobre o contrato entre Palmeiras e Crefisa.
Fonte: Coluna Danilo Lavieri – UOL