Nesta quarta-feira (16), o Vasco recebeu a informação de que não poderia utilizar o Maracanã para o confronto deste domingo (20), contra o Atlético Mineiro. A decisão pegou o clube de surpresa, pois já estava se preparando para iniciar a venda dos ingressos do jogo.
Lúcio Barbosa, CEO da SAF no Vasco da Gama, comentou sobre o acontecimento e expressou sua profunda lamentação: “Em primeiro lugar, é algo inédito o que está ocorrendo com o Vasco. Chega perto do absurdo o que está acontecendo. Nós não temos um lugar para jogar”, disse Lúcio em entrevista à ESPN.
O CEO ainda enfatizou que o clube foi um dos pioneiros em estádios próprios: “Nós fomos os primeiros a possuir um estádio próprio e o maior das Américas, antes da construção do Maracanã. Hoje nós não podemos receber nossa torcida em nossa casa e não podemos jogar no Maracanã, que é um patrimônio público”, afirmou.
Sobre a suspensão da ordem judicial que autorizava o uso do Maracanã, Lúcio menciona que o Vasco continua lutando para jogar no estádio: “Ainda estamos lutando, existe sim a possibilidade. Existem outras alternativas, como adiar um pouco o horário, mas estamos discutindo isso com o Atlético Mineiro e com a CBF também”, acrescentou.
O Flamengo e o Fluminense apresentaram um pedido para suspender a ordem judicial que permitiria ao Vasco utilizar o Maracanã no próximo domingo. As equipes conseguiram e agora, o Cruz-Maltino está correndo contra o tempo para encontrar um local e sediar a partida contra o Atlético-MG.
Fonte: O Dia
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