Minha despedida é repleta de gratidão.
Gostaria de agradecer ao @vascodagama pela chance de vestir a Cruz de Malta e representar a enorme torcida durante 10 meses. Sou grato por cada experiência no Rio, em São Januário e em diversas partes do Brasil. Atletas, equipe e torcedores: vocês foram minha família no futebol, enquanto minha família de sangue permaneceu em Salvador.
Desejava ter podido gritar junto: “é campeão”. É a primeira vez que deixo um clube sem essa felicidade. No aspecto esportivo, celebro a melhor campanha (semifinal) na Copa do Brasil desde 2011, o melhor desempenho na Série A desde 2017 e a volta aos torneios sul-americanos após cinco anos. Pode parecer pouco para uma linda trajetória, mas foi o possível considerando o tempo e o contexto que levaram a SAF e o Clube à recuperação judicial. Ao todo, foram 59 jogos: 22 vitórias, 17 empates e 20 derrotas.
Meus dias foram dedicados à parte administrativa do futebol: negociar contratos, aprimorar processos, gerenciar a folha salarial, cuidar da gestão de pessoas, logística, além das categorias de base (semana passada, o Vasco venceu a Copa do Brasil Sub-17 e este ano voltou a participar dos Brasileiros Sub-20 e Sub-17) e do futebol feminino (conquistamos o Brasileiro A3 e estabelecemos as categorias Sub-20 e Sub-17). Não era minha função decidir os nomes ou perfis dos atletas e funcionários a serem contratados ou dispensados.
Agradeço pela confiança de todos que sempre me apoiaram, especialmente ao Presidente Pedrinho e ao CEO Carlos Amodeo, nossas lideranças.
Obrigado, @vascodagama.