Evangelos Marinakis em partida do Forest na Premier League — Foto: Getty Images
Atualmente, o Nottingham Forest está na disputa por uma vaga na próxima Liga dos Campeões, ocupando a sétima posição da Premier League, com 62 pontos, restando duas rodadas, e está logo atrás do Chelsea e do Manchester City, quinto colocado, com 65.
Marinakis já teria tomado as medidas necessárias para lidar com essa possível classificação de seus dois clubes. De acordo com a imprensa britânica, no mês passado, o grego deixou de ser a “pessoa com controle significativo” sobre o Nottingham Forest.
Ele transferiu suas ações do clube inglês para outro fundo, o que permitiria que Olympiacos e Nottingham Forest participassem da Liga dos Campeões sem violar as regras da UEFA, que regulamenta as competições continentais de clubes na Europa.
No último fim de semana, durante o empate do Forest com o Leicester, Marinakis gerou alvoroço ao entrar em campo e discutir com o técnico Nuno Espírito Santo, em decorrência de uma lesão abdominal grave sofrida por Taiwo Awoniyi, que continuou em campo.
A entrada de Marinakis em campo e a discussão com o treinador acabaram gerando controvérsia, uma vez que surgiram questionamentos sobre se ele tinha autorização para agir dessa forma já que havia dado um “passo atrás” como proprietário do clube inglês.
Segundo o jornal “The Athletic”, não houve irregularidade na ação do último jogo do Forest. Para a próxima temporada, caso ambas as suas equipes estejam na Liga dos Campeões, o grego não poderá exercer influência ou controle sobre a administração do Forest.
Entretanto, ainda existe a possibilidade de que esse conflito de interesses não ocorra. Se o Nottingham Forest encerrar o Campeonato Inglês com uma vaga na Liga Europa ou na Liga Conferência, não haverá problema na próxima temporada. O conflito surgirá apenas se o time garantir um lugar entre os cinco primeiros nas duas rodadas restantes.
O Forest retornará aos jogos neste domingo, às 10h15 (horário de Brasília), contra o West Ham, no estádio Olímpico de Londres.
Fonte: ge