‘Meio de campo leve’, arbitragem, alerta ligado e muito mais: O bate-papo com Álvaro

Estilo de jogo dinâmico

– Em nossa estratégia, não focamos em marcações individuais. A equipe deve atuar de forma coesa. O que observei é que Sforza e Galdames nos ofereciam segurança. São atletas que, mesmo sem a posse da bola, possuem excelente capacidade de leitura e entendimento do jogo.

– Minha percepção era que a habilidade deles de se relacionar e articular o jogo seria a melhor para essa partida. No início, as coisas estavam fluindo positivamente. Porém, não conseguimos lidar adequadamente com as adversidades que surgiram.

– Acredito que se tivéssemos sofrido o gol mais próximo do intervalo, a dinâmica teria sido outra. Posteriormente, tivemos a expulsão que condicionou todo o restante do jogo.

Atuação da arbitragem

– Em relação à arbitragem, minha postura é que, se o árbitro e o VAR decidem, é o que vale para mim. Eles são os profissionais responsáveis por avaliar essas situações. Eu devo focar na análise do desempenho da minha equipe durante a partida.

Contexto do Vasco

– Minha essência não mudaria. A resiliência faz parte de mim. Os valores que meu pai me transmitiu giram em torno da ideia de que a vida é repleta de desafios e dificuldades, e jamais devemos desistir de nossos objetivos e aspirações. Hoje, como líder, assumo a responsabilidade por essa derrota.

– Como líder, sou o responsável pelo revés, pelo resultado obtido. Contudo, isso não irá afetar minha determinação em treinar o Vasco, em levá-lo às conquistas que merece. Acredito que, com trabalho árduo, fé e, principalmente, estando em um clube com essa grandiosidade, alcançaremos nossos objetivos.

– Precisamos olhar para frente e reconhecer que hoje enfrentamos um momento desafiador em que não consegui manter a organização de nossa equipe por mais tempo.

Alerta acionado

– Sobre os indicadores de alerta, o que mais me chamou atenção foi que, a partir do momento em que sofremos o gol, passamos a enxergar o jogo de maneira diferente.

– Alguns jogadores se precipitaram na pressão, perdemos o controle da partida. O que precisamos fazer é implementar certos hábitos em nossos atletas. Estabelecer rotinas para que possam manter o desempenho ao longo dos 90 minutos.

– Observamos a linha defensiva recuar sem necessidade, a linha do meio-campo subir na pressão quando não era o momento, e o mesmo aconteceu com a linha de ataque.

– Em determinados momentos, não era adequado avançar, visto que estávamos em desvantagem numérica. Nessas situações, é crucial proteger o espaço interior e aguardar o momento certo para aplicar pressão. Portanto, de forma geral, precisamos analisar esses aspectos e identificar os pontos que necessitam de treinamento para que, no futuro, possamos ser mais consistentes.

Impacto deixado pelo confronto

– Esse jogo deixa marcas e nos abala emocionalmente. Precisamos compreender o que deve ser feito para não repetirmos os mesmos erros no próximo embate. Devemos nos fortalecer e evoluir para que, em jogos de tal relevância e com detalhes cruciais, não sejamos desestabilizados por uma única ação.

Influência dos jogos anteriores na escalação

– Analisei todas as partidas anteriores. Essas experiências, somadas aos treinamentos, influenciaram na escalação da equipe que coloquei em campo.

Fonte: ge