No sábado (11), o próximo presidente do Vasco, Pedrinho ou Leven Siano, será eleito. Com a responsabilidade pelo futebol nas mãos da 777 Partners, modernizar e ampliar São Januário são os objetivos principais da próxima diretoria.

Aproximadamente R$ 500 milhões serão captados para a reforma do estádio, com a transferência de potencial construtivo. O projeto de revitalização e expansão de São Januário, baseado no desenho do arquiteto Sergio Dias, está em tramitação na Câmara de Vereadores.

Os dirigentes do Vasco e o arquiteto estão confiantes de que o projeto será aprovado pelo novo presidente, seja Pedrinho ou Leven Siano. Caso queiram implementar seus próprios planos para o estádio, terão que seguir um novo caminho ou refazer o processo junto à Prefeitura.

O projeto de reforma foi atualizado com a participação de jovens arquitetos vascaínos e frequentadores de São Januário, como Ana Carolina Dias, Clarissa Pereira, Felipe Nicolau e William Freixo.

O Projeto

O projeto visa modernizar São Januário, mantendo sua atmosfera de caldeirão. Dos 47.383 lugares, 32.743 serão de arquibancadas em pé. Monumentos históricos, como a Fachada Principal, a capela Nossa Senhora das Vitórias, o Parque Aquático e o Colégio Vasco da Gama, serão preservados. As arquibancadas e ginásios serão demolidos e reconstruídos, fechando finalmente o anel.

Os muros que rodeiam o estádio serão derrubados, cedendo 10 mil m² de terreno para uma esplanada que comportará cerca de 40 mil pessoas.

O projeto também presta homenagem aos Camisas Negras, marcando a história do Vasco antes da criação de São Januário. Além disso, há planos para homenagear a Resposta Histórica e os uniformes da década de 1920.

Estima-se que a reforma e modernização de São Januário custarão R$ 506 milhões, com memorandos de entendimentos assinados por empresas interessadas em adquirir o potencial construtivo. O prazo para conclusão é de três anos, com previsão de reinauguração em abril de 2027, no centenário do estádio.