O Vasco da Gama está em busca de retornar à prática de jogos com torcedores presentes em São Januário. Apesar de já ter cumprido a punição inicial de quatro partidas, conforme ordenado pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJD), a entidade ainda tem a possibilidade de aumentar a penalidade.
No entanto, o clube vem enfrentando dificuldades ao dialogar com o sistema judiciário do Rio de Janeiro para a reintegração do público. De acordo com o repórter Eric Miranda, da Rádio CBN, o Ministério Público, após realizar inspeções com diversos órgãos públicos, estabeleceu que seja instalado um sistema de identificação biométrica na Colina Histórica.
Essa é uma das condições para que o estádio seja liberado. Outro requisito solicitado foi a redução das áreas de estacionamento de veículos ao redor. Vasco, FERJ e Ministério Público estão discutindo a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para garantir a segurança em São Januário.
Candidato descontente
Pedro Strozenberg, postulante à presidência do Gigante, expressou sua insatisfação em relação à medida adotada pelo Ministério Público. Ele questiona por que nenhum outro estádio carioca possui um sistema de identificação biométrica, o que, segundo ele, é “mais uma evidência da perseguição enfrentada pelo Vasco” e classifica como “inadmissível”.
“Antes, o problema era ao redor do estádio, agora é a exigência de biometria. O Maracanã tem sistema de biometria? O Engenhão? Qual estádio no estado do Rio possui? O que o MP exige do Vasco não se aplica aos outros. Isso é apenas mais uma prova da perseguição que sofremos. É completamente inaceitável! Precisamos fortalecer o clube institucionalmente contra esses absurdo”, protestou Strozenberg.
Enquanto a Colina Histórica não é liberada, o Vasco já está autorizado a mandar jogos com público em outro estádio. O próximo compromisso como mandante será contra o Atlético-MG no próximo fim de semana, e o Gigante obteve uma decisão favorável na Justiça para transferir a partida para o Maracanã, após a recusa do Flamengo.
