Contas no Instagram já estão apresentando a camisa do Vasco com o logo da Betfair, empresa britânica que lidera o mercado mundial de apostas online e é o novo patrocinador principal do clube. Anteriormente, esse espaço de destaque era ocupado pela PixBet.
De acordo com informações apuradas pela Agência RTI Esporte, o vazamento da notícia provocou grande descontentamento entre os dirigentes vascaínos. Isso se deve ao risco de danos financeiros significantes para o clube com a produção e comercialização de falsificações.
Há preocupações quanto ao surgimento de golpes, com torcedores suscetíveis a possíveis fraudes disseminadas via WhatsApp. Nos últimos dias, o Instagram baniu diversas contas que ofereciam a nova camisa a um preço de R$ 129,99, sendo que a mesma imagem também apareceu no Twitter.
Estava nos planos manter em sigilo o nome da Betfair até a oficialização. Apesar do acordo já ter sido selado, a diretoria do Vasco pretendia realizar um evento de apresentação do novo patrocinador em suas plataformas digitais.
Conforme levantado pela reportagem, o patrocínio da Betfair se tornará o quarto mais valioso do país para clubes de futebol, ficando atrás apenas de Corinthians, Flamengo e Palmeiras. O contrato prevê o repasse de R$ 115 milhões ao Vasco até dezembro de 2025, o equivalente a R$ 6,5 milhões mensais.
Mesmo com essas informações, o patrocinador e a identidade visual da camisa, conforme duas fontes do departamento de marketing vascaíno, serão exatamente iguais aos expostos na montagem que circula nas redes sociais. Por isso, os dirigentes pedem que os torcedores evitem adquirir produtos de origem duvidosa.
Investigação em andamento
O suposto uniforme do Vasco da Gama com o novo parceiro já está sendo compartilhado nas redes sociais. Na imagem, que está viralizando no aplicativo Whatsapp, aparece o modelo de 2024 com o logotipo da casa de apostas Betfair.
Segundo dois colaboradores do setor de marketing do Vasco, a imagem divulgada foi reconhecida como uma montagem. Diante dessa situação, a diretoria do Vasco avalia acionar a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática para identificar o responsável pela fraude.
Fonte: RTI Esporte
