O embate entre o Vasco e Ramón Díaz

A trama da mais recente mudança de técnico no Vasco é conhecida: o pedido de desligamento por parte de Ramón Díaz, segundo a SAF, e a afirmação do treinador de que foi demitido através das redes sociais. Entretanto, ainda há assuntos pendentes a serem resolvidos. O principal deles trata-se da indenização pela rescisão do contrato.

Caso Ramón e seu auxiliar Emiliano Díaz insistam que o Vasco arque com a multa rescisória, a SAF está amparada por testemunhas que confirmam que foi a própria comissão técnica que solicitou a saída. O contrato, com validade até dezembro de 2025, previa que, em casos de rescisão, a parte responsável pela extinção do vínculo seria obrigada a reembolsar a outra parte.

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O Vasco está determinado a receber o que lhe é devido pelo treinador. Por outro lado, Ramón e seu filho asseguram terem sido demitidos. Em um comunicado à imprensa, a dupla afirmou que só tomou conhecimento da demissão após deixar o vestiário, ao ler a declaração no perfil oficial do Vasco no X.

Da estima à desilusão

Internamente, a ação do técnico é vista como orientada por sua equipe para garantir o pagamento da multa. O episódio marcou o fim da relação, pois o Vasco desaprovou a conduta de Ramón. O ge teve acesso a informações da SAF que, após comunicarem a diretoria sobre a saída e informarem os jogadores, a dupla desejava se despedir da torcida por meio da imprensa.

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Anteriormente, Ramón e Emiliano haviam decidido não conceder entrevistas coletivas após o jogo — o que foi informado à imprensa pelo Vasco às 18h25. Pouco mais de 15 minutos depois, os argentinos solicitaram uma interação com os torcedores. A autorização para o pronunciamento se deu em respeito ao trabalho realizado, à relação amistosa entre as partes e à gratidão pelo desempenho no ano anterior.

A declaração gerou descontentamento na SAF, que se recusou a dialogar com a dupla. Desde os acontecimentos em São Januário, o Vasco já considerava Ramón Díaz afastado do clube. Contudo, os dirigentes estariam dispostos a dialogar com o treinador sob a condição de que ele desmentisse publicamente o que foi dito na entrevista coletiva. Como isso não ocorreu, o clube encerrou o caso.

Agora, ambas as partes estudam os próximos passos em relação à multa rescisória. Os rumos que Vasco e Ramón seguirão ainda estão em aberto. Se necessário, a SAF avalia a possibilidade de recorrer à justiça contra a comissão técnica para reivindicar a indenização.

Fonte: ge


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