Esse momento ocorreu na vitória por 1 a 0 contra o Vitória, em um jogo fora de casa, pela 25ª rodada do Brasileirão: Payet cobrou o escanteio que resultou no gol de cabeça de João Victor. Antes disso, sua última participação mais relevante foi no empate 3 a 3 com o Fortaleza, pela Copa do Brasil, no dia 21 de maio, onde ele assistiu Lucas Piton.
Para completar, seu último gol com a camisa do Vasco já faz tempo. O feito aconteceu na vitória robusta de 4 a 0 sobre a Portuguesa, ainda pelo Campeonato Carioca, no início de março, onde também o francês distribuiu duas assistências (veja no vídeo abaixo).
Payet em ação pelo Vasco — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Após a lesão que o afastou de alguns jogos no começo do Brasileirão, Payet foi titular, mas tem enfrentado críticas de torcedores por não decidir muitas partidas. Em sua sequência de 15 jogos, em que a equipe balançou as redes 20 vezes, ele teve apenas uma assistência.
O veterano francês, aos 37 anos, possui boas estatísticas considerando as pré-assistências, que são os passes que antecedem a assistência. Contudo, desde sua chegada ao clube, ele nunca havia passado tanto tempo sem uma participação direta (com gol ou passe para gol). O mais próximo que chegou foi de cinco jogos seguidos sem contribuir (duas vezes em 2023 e uma no início de 2024).
Coutinho ganha minutos
Por outro lado, Philippe Coutinho está aumentando sua participação desde que voltou ao Vasco. Em muitas das ocasiões em que saiu do banco, o camisa 11 substituiu Payet no campo – incluindo os dois jogos recentes contra Flamengo e Palmeiras.
No clássico, Coutinho entrou aos 29 minutos do segundo tempo e foi decisivo ao marcar o gol de empate em 1 a 1 no Maracanã. Neste último domingo, sua entrada ocorreu aos 13 da etapa complementar.
O técnico Rafael Paiva foi questionado na coletiva sobre a possibilidade de escalar os dois craques juntos. Em sua resposta, preferiu não entrar no assunto.
– Coutinho hoje teve um tempo em campo maior. Para mim, fez uma ótima partida, é um jogador que tem uma visão de jogo diferente da maioria. Sua capacidade técnica e interpretativa é impressionante. Ele está ganhando confiança. O foco principal é mantê-lo em um número maior de jogos possível, independentemente se ele começará ou não. Coutinho precisa estar presente. Temos que aproveitar ele na nossa lista de 23 jogadores – destacou o treinador do Vasco.
Sforza e Coutinho em Vasco x Palmeiras — Foto: Lucas Magalhães / ge
– É todo um processo, precisamos observar como a nossa equipe vai se comportar. Não temos dúvida de que, juntos, esses dois jogadores podem agregar uma qualidade técnica absurda, mas o jogo também envolve a parte defensiva e as transições. Sabemos que podemos sofrer quando os dois estão em campo. O primeiro objetivo é manter Coutinho ativo o máximo possível, até que ele fique capaz de jogar praticamente uma partida inteira. E, aos poucos, iremos potencializá-lo para decidir futuramente se é viável começarmos com os dois ou não – finalizou.
Fonte: ge