Pedrinho fornece testemunho no Rio em meio a acusações de esquema de sequestro.

Pedrinho, presidente do Vasco, compareceu à Delegacia Antissequestro na Zona Sul do Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira, onde prestou depoimento. O testemunho é parte da investigação da Polícia Civil em relação a uma denúncia sobre um possível plano de sequestro contra o presidente do clube.

Pedrinho presta depoimento no Rio — Foto: Bruno Murito

Em entrevista ao ge no local, Pedrinho informou que decidiu reforçar sua segurança após ser notificado das denúncias.

– Fui comunicado pelo DAS sobre a denúncia. No início, é um impacto forte, especialmente pela minha família. A orientação foi para reforçar a segurança e abrir uma investigação, o que foi feito. A preocupação existe, mas confio na justiça e na polícia. Se for um problema social, é grave; se for político ou esportivo, é ainda mais sério. Assim, a investigação precisa ser aprofundada. É um processo confidencial, mas segui a orientação do DAS e reforcei a segurança. Espero que a investigação seja rápida, para que eu possa retomar minha vida tranquilamente – disse Pedrinho, acrescentando:

– Minha maior preocupação é com minha família, porque quem está à frente do processo pode enfrentar melhor as dificuldades. É desconfortável, pois se a questão for esportiva, trabalhamos para o melhor, e nem sempre isso acontece. Não significa que você deva sofrer ameaças à sua vida. Vamos aguardar a investigação, mas é uma situação difícil para todos nós envolvidos no futebol.

Entre o final de julho e o início de agosto, o Disque Denúncia recebeu duas denúncias anônimas sobre planos de sequestro do presidente do Vasco, Petrinho, sendo informado pela polícia sobre essas ameaças no dia 5 de agosto, conforme relatado pelo ge.

Os relatos indicavam que ele poderia ser capturado por milicianos de Bangu, na Zona Oeste do Rio, até a quarta-feira (6).

Pedrinho — Foto: Reprodução

O g1 teve acesso aos registros das duas denúncias, sendo a primeira no dia 28 de julho e a segunda em 1º de agosto. Devido à gravidade, os documentos foram enviados à Delegacia Antissequestro (DAS), mas ainda não há confirmação sobre a veracidade das informações.
Fonte: ge