Enquanto o treinador Álvaro Pacheco busca ajustar a equipe, a diretoria do Vasco está focada em criar estratégias para concluir o ano sem turbulências no ambiente futebolístico.
E isso envolve, principalmente, aspectos financeiros. Com a incerteza sobre o apoio da 777 para setembro, devido à decisão judicial que removeu a empresa do controle da SAF, Pedrinho e seus colegas buscam alternativas.
Atualmente, a SAF está em pleno funcionamento, com três membros no Conselho de Administração, porém sem um novo CEO após a saída de Lucio Barbosa. O diretor Pedro Martins está à frente do departamento de futebol.
O objetivo do presidente é garantir estabilidade no trabalho, com o pagamento dos salários e direitos de imagem, que vencem nos dias 5 e 20 de cada mês, respectivamente.
A situação atual, com possibilidade de novos atrasos, causou desconforto entre os jogadores, sendo necessária uma intervenção da diretoria para acalmar os ânimos.
A previsão atual é encerrar o mês de junho sem grandes contratempos, até que entrem novas receitas provenientes de antecipações contratuais programadas. É importante lembrar que, ao assumir, a diretoria de Pedrinho afirmou que o caixa da SAF estava praticamente vazio.
Folha salarial elevada
O principal desafio atual é a folha salarial do futebol, que é alta para o Vasco. Pedrinho deixou claro que os jogadores que não desejarem permanecer no clube podem negociar sua saída, como ocorreu com Medel.
A expectativa é que, para finalizar a temporada de 2024 sem risco de rebaixamento para a segunda divisão, seja possível trazer reforços sem comprometer as finanças, inclusive com os jogadores do elenco atual.
Diversas contratações foram realizadas ainda na gestão do técnico Ramon Díaz, com opções de compra por metas para o Vasco, como no caso do atacante David, cujo valor seria de R$ 23 milhões.
A diretoria está monitorando a situação para utilizar o jogador sem a obrigação de adquiri-lo definitivamente, caso não deseje ao final da temporada.
Fonte: Agência Globo / Por Diogo Dantas