A CBF revelou uma pesquisa nesta sexta-feira, realizada pela Nexus, sobre os hábitos dos torcedores no Brasil, destacando o ranking das maiores torcidas do país. O Flamengo lidera com 26% das preferências.
A pesquisa abrange apenas pessoas que afirmam torcer por algum time, representando 78% dos entrevistados, em contraste com 22% que não têm um time. Nesse grupo, os torcedores do Flamengo são a maioria, seguidos pelo Corinthians com 19%, São Paulo com 9%, Palmeiras com 7% e Vasco com 5%.
Maiores torcidas do Brasil:
- Flamengo: 26%
- Corinthians: 19%
- São Paulo: 9%
- Palmeiras: 7%
- Vasco da Gama: 5%
- Internacional: 4%
- Cruzeiro: 4%
- Atlético-MG: 3%
- Grêmio: 3%
- Santos: 3%
- Botafogo: 2%
- Bahia: 2%
- Fluminense: 2%
- Outros times: 11%
Os dados também revelam que existem mais torcedores homens (87%) do que mulheres (69%). A faixa etária de 16 a 24 anos registra 83% de torcedores, superando os 72% de pessoas com mais de 60 anos.
Regionalmente, a Sudeste tem uma maior quantidade de torcedores (82%) em comparação ao Nordeste (71%). Economicamente, a maioria é composta por indivíduos com renda de dois a cinco salários mínimos (82%), enquanto aqueles que recebem até um salário mínimo representam 74%.
Consumo de futebol: 19% vão aos estádios
A pesquisa também avalia a participação do futebol na rotina da população. Cerca de 47% dos entrevistados assistem a pelo menos um jogo por semana, com 17% assistindo a mais de um, 16% acompanhando vários jogos e 14% vendo apenas um.
No total, 5% assistem a um jogo a cada 15 dias, 6% assistem a um por mês e 15% assistem ocasionalmente. Apenas 2% afirmam não acompanhar futebol.
A maioria dos brasileiros (77%) consome futebol via transmissões, seja por TV aberta, TV fechada, rádio ou streaming. Quanto à presença nos estádios, 19% afirma ir a jogos, enquanto 22% já frequentaram jogos, mas pararam, e 59% nunca assistiram a uma partida ao vivo.
A pesquisa foi realizada com 2.006 brasileiros de todas as idades, a partir de 16 anos, entre 15 e 24 de agosto, com uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.
Fonte: Extra







