Um dos pontos-chave é a questão salarial. Coutinho, que estava emprestado ao Al-Duhail, do Catar, e pertence ao Aston Villa, concordou em reduzir em aproximadamente 70% o vencimento que recebia na Inglaterra, demonstrando seu interesse em retornar ao Brasil.
Em contrapartida, o Vasco se compromete a apoiar o jogador em iniciativas sociais por meio do Instituto Philippe Coutinho. A decisão do meia em voltar ao país está fortemente ligada ao desejo de contribuir com a comunidade carioca. As partes já discutem os detalhes da parceria.
Situação da negociação
O presidente Pedrinho ressaltou, em entrevista ao ge, que “ambas as partes estão muito interessadas” na concretização do acordo, indicando um avanço nas tratativas. O Vasco aguarda a finalização da rescisão contratual de Coutinho com o Aston Villa, o que permitiria a chegada do jogador ao clube sem custos.
O empresário responsável pela negociação da rescisão de Philippe Coutinho com o Aston Villa é Kia Joorabchian, enquanto Cacau Barbosa lidera as conversas com o Vasco, representado pelo presidente Pedrinho e pela SAF, com Pedro Martins e Lúcio Barbosa.
As primeiras conversas visam a assinatura de um contrato de três anos entre Coutinho e o Vasco.
Camisa 11 ou 30?
A chegada de Coutinho levanta a discussão sobre qual número ele vestirá. Apesar de ter usado a camisa 10 no Liverpool e Bayern de Munique, o meia deve optar por outro numeral em sua passagem pelo Vasco, clube de origem.
No início de sua carreira, Coutinho utilizava a camisa 30. Agora, o marketing do Vasco e a equipe do jogador debatem se é mais adequado resgatar o antigo número ou adotar a camisa 11, que ele usou na seleção brasileira.
Fonte: ge