A suposta instabilidade legal que atrasa os investimentos da 777 Partners no CT Moacyr Barbosa, e tensiona a relação da gestão administrativa do Vasco com a SAF, terá uma solução conciliatória.
A bancada vascaína na Câmara obteve autorização do prefeito Eduardo Paes para realizar uma adição no contrato do terreno na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Neste aditivo, será incluída uma cláusula para estabelecer que, caso o poder público solicite o terreno no futuro, conforme previsto no contrato atual, este deverá ser usado para a prática de futebol.
A proposta da Prefeitura é levar a sugestão à SAF, conduzida pelo CEO Lucio Barbosa, e ao presidente Pedrinho, e informar que, caso a 777 não realize os investimentos planejados, poderá ter que devolver o terreno.
Quando a SAF assumiu o Vasco, o contrato já estava em vigor e previa investimentos no local, porém a empresa alega insegurança jurídica, pois no acordo a Prefeitura poderia reaver a área.
A Prefeitura busca auxiliar na resolução do impasse, assim como a Câmara de Vereadores, ambos interessados em manter o Vasco no local e valorizar a área degradada.
Uma das condições é que a SAF delimite o terreno com cercas para evitar invasões. Atualmente, o terreno está sob responsabilidade do Vasco. Qualquer acontecimento é de responsabilidade do clube em relação ao local.
O aviso para a SAF é que, se forem necessárias mais garantias, ela deve adquirir o terreno. A área possui 80 mil metros quadrados e está próxima a áreas de risco, porém foi valorizada com a presença do CT. O projeto de expansão contempla a construção de seis ou sete campos, e uma arena para 3 mil espectadores.
Fonte: Agência Globo / Por Diogo Dantas