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Proprietária do Vasco, 777 é acusada de ser ‘estrutura frágil’ de outra empresa

06/05/2024 - 18:12
em Clube

No último dia útil da semana passada, o fundo britânico Leadenhall Capital Partners abriu um processo nos tribunais dos Estados Unidos contra a 777, controladora do futebol do Vasco. O portal ge teve acesso ao processo, originalmente divulgado pela Bloomberg, no qual Josh Wander e seus parceiros são alvos de acusações de fraude.

Com 83 páginas, o documento detalha que a Leadenhall moveu a ação judicial sob a alegação de que a 777 utilizou ativos no valor de US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) como garantia para empréstimos, ativos estes que não pertenciam à empresa ou que já haviam sido oferecidos como garantia a outras instituições. A petição protocolada em Nova York aponta práticas contábeis irregulares e uma possível estrutura de pirâmide, levantando questionamentos sobre a saúde financeira da companhia que adquiriu o Vasco em 2022.

— Wander já confessou diversas violações significativas do acordo firmado entre as partes – a questão que paira agora é se a Leadenhall conseguirá reaver os milhões de dólares em prejuízos causados por uma estrutura frágil à beira do colapso — destaca a Leadenhall no teor da ação.

Um dos pontos fundamentais do processo versa sobre o processo decisório da 777. Segundo a fundo britânico, o grupo atualmente à frente do Vasco está sob controle de outra empresa americana, a A-CAP. Este cenário se configura, conforme a ação, devido a uma dívida de mais de US$ 2 bilhões (R$ 10,1 bilhões) que o fundo de Josh Wander possui com a A-CAP.

A A-CAP refutou, em declaração ao jornal britânico “Financial Times”, qualquer controle sobre a 777, classificando as acusações como “infundadas e uma tentativa desesperada da Leadenhall de buscar pagamentos da A-CAP ao mesmo tempo em que prejudica os segurados da A-CAP”. Procurada pelo ge, a 777 informou que não emitirá comentários.

Denúncia anônima por correio eletrônico

A saga teve início quando a Leadenhall e 777 chegaram a um acordo em 7 de maio de 2021. Conforme o contrato firmado, o fundo britânico concederia uma linha de crédito ao grupo americano entre maio de 2021 e setembro de 2024.

+ Análise: com 11 ou 10, Vasco faz péssimo primeiro tempo e escapa de goleada

Segundo o pacto, a 777 teria a possibilidade de obter empréstimos da Leadenhall durante esse período, com a obrigação de quitar o montante total ao término dos três anos e meio. O acordo estipulava que a empresa americana deveria oferecer ativos como garantia aos britânicos, ativos estes que deveriam corresponder ao valor dos empréstimos, além de estabelecer que o grupo de Josh Wander teria que manter atualizada a situação das garantias mensalmente e sempre que solicitasse novos empréstimos à Leadenhall.

O entrave surgiu quando o fundo britânico descobriu que a 777 havia utilizado ativos totalizando US$ 350 milhões como garantia, ativos estes que nunca estiveram em sua posse ou que já haviam sido usados como garantia em outro empréstimo, prática vedada. A investigação teve início após um e-mail anônimo recebido em 19 de setembro de 2022 – 17 dias após a 777 assumir o controle da SAF do Vasco. O conteúdo da comunicação dizia o seguinte:

— Os ativos oferecidos como garantia pela SuttonPark (subsidiária da 777) são inexistentes. Josh Wander não os adquiriu nem os ofereceu como garantia para outro credor. Você está sob risco iminente, seu investimento não está seguro. O que ele está fazendo é ilegal.

Entretanto, a Leadenhall aguardou mais de dezoito meses antes de acionar Josh Wander e seus sócios na Justiça. Nesse ínterim, o fundo manteve diversas reuniões com a 777 em busca de soluções e coletou evidências contra o grupo norte-americano — com o consentimento de Wander, as reuniões foram gravadas.

Entre o recebimento do e-mail e a proposição da ação, um fato crucial ocorreu em março de 2023. Delegados da Credigy, empresa que também havia concedido empréstimo à 777, estiveram nas instalações da Leadenhall em Londres.

O grupo que adquiriu o Vasco foi um dos temas em pauta durante o encontro e, nos dias que se seguiram, a Credigy encaminhou um inventário dos ativos oferecidos pela 777 como garantia. Ao analisar a lista, a Leadenhall constatou que 1.600 ativos no valor de US$ 185 milhões haviam sido usados como garantia entre as duas instituições.

Josh Wander justificou que houve uma “falha no sistema”

Em uma das reuniões com a Leadenhall, Josh Wander argumentou que utilizou a garantia em dois empréstimos devido a uma falha no sistema da 777. No encontro de 28 de março de 2023, ele se comprometeu junto ao fundo britânico, prometendo angariar fundos provenientes de uma “possível venda de parte dos ativos de futebol da 777”. Na reunião de 3 de abril do ano passado, Wander acrescentou:

— Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para alienar empreendimentos, obter recursos e adquirir empréstimos junto à nossa principal credora (A-CAP) para sanar o problema.

Ação aponta que 777 é “peão”

No escrito, a Leadenhall expõe que a 777 está essencialmente dependente dos recursos da A-CAP, fundo americano pertencente ao empresário Kenneth King, também réu no processo. De acordo com o documento, King é quem atualmente dita as regras na controladora do futebol do Vasco.

A Leadenhall classifica a 777 como “peão” controlado pela A-CAP e alega que Kenneth King é o “Mágico de Oz por trás do pano da 777 Partners”.

No decorrer do último ano, conforme a petição, a 777 recorreu ao capital da A-CAP até mesmo para pagar os salários de seus colaboradores. Portanto, todas as decisões primordiais carecem de aprovação do fundo de Kenneth King, que regularmente é mantido a par dos planos do grupo que gerencia o Vasco.

Esquema de pirâmide em potencial

A Leadenhall classifica os negócios da 777 como um esquema de pirâmide em potencial, pois acredita que a empresa de Josh Wander não dispõe de recursos em caixa para investimentos. O fundo sustenta que a estratégia consiste em transferir valores de um negócio para outro internamente na própria organização. Dessa maneira, não haveria entrada de capital novo. Segundo os britânicos, a 777 estabeleceu linhas de crédito com as seguradoras e movimenta o capital entre as empresas do grupo.

— Embora a 777 Partners, muitas de suas subsidiárias operacionais e de seus clubes de futebol profissional estejam profundamente endividados e atrasados em suas obrigações, a estratégia de Wander tem sido de contínua expansão – utilizando dívidas para adquirir novos ativos, os quais ele pode então empregar como garantia para mais empréstimos, os quais, por fim, não consegue quitar no prazo, instaurando um ciclo interminável de “roubar Pedro para pagar Paulo” — cita um trecho da ação.

Outro golpe nas finanças da 777 surgiu em janeiro deste ano, quando a Autoridade Monetária de Bermudas (território com regime tributário favorável no Caribe) bloqueou US$ 2,2 bilhões da 777 Re, resseguradora do grupo que adquiriu o Vasco e que tem sede no país caribenho. A agência de classificação de risco AM Best, especializada em seguradoras, rebaixou a nota da empresa de B para C-.

“Projeções irreais” de desempenho dos clubes

Em parte do documento, a Leadenhall menciona os prejuízos consecutivos dos clubes de futebol geridos pela 777 ao redor do globo. A petição reproduz uma fala de Josh Wander ao “Financial Times” em 31 de agosto de 2023, na qual ele menciona que o objetivo final “é que um dia não estejamos vendendo cachorro-quente ou cerveja para os nossos torcedores, mas vendendo seguros ou serviços financeiros”.

O Vasco é referenciado uma vez na ação, quando o fundo britânico afirma que as previsões financeiras da 777 para seus clubes estão desconectadas da realidade. A empresa também administra o Genoa (Itália), o Standard Liège (Bélgica), o Red Star (França), o Melbourne Victory (Austrália), e o Hertha Berlim (Alemanha), além de deter parcela minoritária no Sevilla (Espanha). O grupo tem um acordo para adquirir o Everton (Inglaterra), porém a transação ainda não foi concluída.

— As garantias oferecidas pela 777 para manter a operação do Genoa são baseadas em previsões de crescimento irrealistas em todas as suas fontes de receita e corte dos custos operacionais, ainda que a principal fonte de receita do Genoa, proveniente de direitos de transmissão televisiva, esteja prestes a diminuir. A 777 Partners também elaborou projeções financeiras para outros clubes, incluindo Standard Liège, Hertha e Vasco da Gama, prevendo desempenhos e participações em ligas europeias que são extremamente improváveis – relata a petição da Leadenhall.

Situação no Vasco

No Vasco, a 777 está em dia com seus compromissos. Em outubro de 2023, houve um pequeno atraso no pagamento de R$ 110 milhões.

O aporte mais significativo de todos, no valor de R$ 270 milhões, está programado para setembro deste ano. Diante das informações acerca da saúde financeira da 777, o departamento jurídico do clube enviou notificação à empresa requerendo garantias quanto ao cumprimento do pagamento na data prevista.

No ano de 2023, com base no balanço divulgado no último dia de abril, a SAF do Vasco apresentou um prejuízo de R$ 123 milhões.

Fonte: ge

  1. O New York Times classifica a 777 como uma empresa “enigmática” e analisa a situação da empresa
  2. Firma proprietária do Aston Villa está em negociações para adquirir a SAF do Vasco, relata repórter; assista ao vídeo
  3. Proprietária do Aston Villa está em negociações para adquirir a SAF
  4. Empresa 777 está prestes a ser despejada de seu escritório em Miami

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