“Estou bastante contente por ele ter voltado a jogar e a marcar com o manto do Vasco. Que bom que foi com uma assistência minha”, comentou o uruguaio após o apito final.
Escalado como reserva de Paulo Henrique, que vive uma fase esplêndida na lateral direita, Puma tem sido figura chave nos jogos recentes, como nos dois confrontos contra o Athletico nas quartas de final da Copa do Brasil. Ele tem mostrado talento quando sai do banco, entrando com muita liberdade para se apresentar no ataque e infiltrar na área.
Puma Rodríguez, do Vasco, no clássico contra o Flamengo — Foto: Matheus Lima / CRVG
No gol de Philippe Coutinho, Puma Rodríguez desempenhou um papel crucial. Ele foi quem fez o desarme em Léo Pereira, iniciando a jogada, ainda dentro da área do Vasco. Depois, recebeu um passe de Emerson Rodríguez no campo adversário e cruzou perfeito para a cabeça do camisa 11.
“Eu sempre entro com muita intensidade na jogada, me sinto confortável no ataque. Foi uma ótima assistência do Emerson, e consegui facilitar para o Coutinho marcar”, afirmou na zona mista do estádio.
No primeiro jogo das quartas de final contra o Athletico, em São Januário, Puma foi titular devido à suspensão de Paulo Henrique. Aos 35 minutos do segundo tempo, com o Furacão liderando por 1 a 0, ele recebeu de Rayan dentro da área e acertou um belo chute, igualando o placar.
Na partida de volta, o lateral se juntou ao time em Curitiba poucas horas antes do jogo, pois estava defendendo a seleção uruguaia. Ele entrou em campo aos 49 do segundo tempo, basicamente para participar da disputa de pênaltis. E não decepcionou: converteu a segunda cobrança com grande precisão, contribuindo para a classificação.
“Estou muito feliz pelo retorno à seleção e pelas exibições no Vasco. Fiz gol contra o Athletico, converti o pênalti e agora dei mais uma assistência. Isso é fundamental para a minha evolução”, comentou o uruguaio no domingo.
Puma já tinha sido decisivo em outra fase da Copa do Brasil. Na terceira fase, no jogo de volta contra o Fortaleza, ele entrou aos 16 minutos do segundo tempo, quando o Vasco perdia por 2 a 1. Apenas quatro minutos depois, ele atravessou o campo em um contra-ataque e foi até a linha de fundo para cruzar com a perna esquerda para a cabeçada certeira de Vegetti, que empatou a partida.
Fonte: ge