— Muda muita coisa, é muito complicado prever algo assim. São situações que ocorrem durante a partida. Aqui, acredito que qualquer oponente sofra no início do jogo devido à velocidade e ao quique da bola. Foi o que aconteceu. Ele se desorientou um pouco no momento em que a bola quicou, e estrategicamente é preciso compreender rapidamente a dinâmica da partida, jogando com um jogador a menos — afirmou o técnico interino do Vasco, que acrescentou:
— Precisamos identificar onde o Athletico tentaria buscar superioridade numérica, mas é uma equipe bastante inteligente, movimentou-se bastante. Criou espaços tanto pelas laterais, com cruzamentos, quanto pelo meio, e tivemos que compreender a dinâmica do jogo para buscar um equilíbrio. Acredito que tenhamos enfrentado mais dificuldades nos primeiros 10, 15, 20 minutos após a expulsão, mas posteriormente conseguimos compreender a partida e nos equilibrar defensivamente, principalmente no segundo tempo.
Rafael Paiva optou por alterar o esquema tático em relação ao seu primeiro jogo no Vasco. Contra o Fortaleza, a equipe defendeu com três defensores e dois meio-campistas, em um 5-2-3. Neste domingo, na Arena da Liga, o Vasco entrou em campo com um 4-3-3.
— A intenção era preencher mais o setor defensivo e equilibrar melhor nosso jogo na fase ofensiva. Contra o Fortaleza, tivemos uma ótima atuação. A ideia era fechar os corredores, ter maior presença na área. Hoje, precisávamos controlar mais a partida com o 4-3-3. Defendendo bem, mas mantendo a posse e buscando as jogadas de ataque.
Fonte: ge