“Foi incrível. Uma experiência realmente sensacional. Já tinha atuado em grandes clubes com atletas renomados, e isso me preparou para esse desafio na Série A. Conquistei muitos títulos relevantes, o que me fez sentir preparado para essa oportunidade no Vasco”, comentou.
Ele explicou como sua jornada até o cargo de treinador principal aconteceu. Paiva tomou a frente após a saída de Ramón Díaz, que ocorreu após uma derrota pesada de 4 a 0 para o Criciúma, na quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
“Eu era o treinador do sub-20 quando assumi interinamente pela primeira vez, logo que o Ramón Díaz deixou o clube, na transição da quarta para a quinta rodada do Brasileirão. Assumi temporariamente por quatro partidas até a chegada do treinador português, Álvaro Pacheco. Ele era excelente, mas enfrentou muitas dificuldades aqui, já que não estava em um dos três grandes times de Portugal. Ficou por quatro jogos, depois saiu novamente, e eu voltei a assumir interinamente”, relembrou.
“São Januário é mágico”, destaca o ex-treinador do Vasco
Paiva descreveu sua experiência em São Januário como “mágica” e recordou que apenas teve uma derrota em casa durante seu comando.
“Permanecei quase até o fim do Campeonato, conseguimos chegar à semifinal da Copa do Brasil, o que foi maravilhoso. Foram momentos incríveis. A torcida do Vasco é impressionante, sempre nos apoia. É muito difícil vencer o Vasco em São Januário. Apenas perdi uma partida lá, para o Internacional, que estava em uma fase invicta. Jogar em São Januário é realmente mágico; avançar em um mata-mata ou vencer um São Paulo ou um Corinthians lá é algo especial, assim como jogar no Maracanã contra o Flamengo”, finalizou.
Rafael Paiva foi desligado do cargo após uma sequência de quatro derrotas consecutivas, entre as rodadas 32 e 35 do Brasileirão. Ao todo, comandou a equipe em 35 jogos, acumulando 13 vitórias, 10 empates e 12 derrotas, resultando em um aproveitamento de 46,6%. Naquele momento, Felipe Maestro, diretor técnico do clube, assumiu nas últimas três rodadas, conquistando sete dos nove pontos possíveis. Fábio Carille foi o escolhido para sucedê-lo.
Rafael Paiva ficou no Vasco até novembro de 2024, quando perdeu o emprego – Foto: Matheus Lima/Vasco
Fonte: Jogada 10