Romário e Eurico Miranda são figuras proeminentes na história recente do Vasco. Participando do programa “Boleiragem” na sportv na última segunda-feira, o ex-atacante e treinador do clube mencionou que o documentário do Globoplay “A mão do Eurico” ajuda a mostrar um lado que muitas pessoas fora do ambiente do clube desconheciam.
– Muitas pessoas que não o conheciam enxergavam o Eurico de forma negativa. Ainda não assisti à série, mas aqueles que viram e não conheciam esse outro lado passaram a compreender e conhecer. Ele sempre foi alvo de amor e ódio, sempre com muita personalidade e dizendo o que pensava. Poucos vascaínos foram como ele. Todos sabem da relação que tive com ele e sua família por muitos anos. Sou muito grato e tive a honra e o prazer de conhecê-lo. Ele era um dos poucos dirigentes que entendiam do jogo. Tinha seus defeitos, como todos nós, mas sempre foi íntegro.
Apesar de ressaltar a importância do dirigente para a história do clube, Romário reconhece que nem sempre o relacionamento entre os dois foi harmonioso. Atual presidente do America e também dirigente, como Eurico era, o senador afirma que a relação melhorou ao longo dos anos.
– Nossa relação começou com muitos atritos. Tanto eu quanto ele tínhamos personalidades fortes. O início foi complicado, mas com o tempo fomos nos conhecendo e nos entendendo. Ele foi uma das pessoas mais marcantes que conheci. Tenho orgulho de dizer que fui amigo do Eurico.
O documentário do Globoplay também aborda outros momentos que Romário e Eurico compartilharam no Vasco. Um deles foi o desentendimento entre o ex-atacante e Edmundo em 2000. O histórico camisa 11 relembrou a famosa frase “agora a corte está toda feliz: o rei, o príncipe e o bobo” e comentou: “Fui muito bem pra c@&@#$%”.
Fonte: ge