O que está em jogo
A secretaria destacou quatro pontos que estão restritos, com penalizações previstas. No documento, estão listados: “propostas de apostas em todos os confrontos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, patrocínios de casas de apostas nos uniformes dos times que participarão do torneio, anúncios em estádios onde ocorrerão as partidas da Copinha e propagandas de operadores de apostas durante as transmissões televisivas, de rádio e pela internet”.
O órgão divulgou uma nota técnica sobre o tema. A decisão se fundamenta no fato de que “a Copa São Paulo de Futebol Júnior é um torneio de base, com a participação de menores de idade nas competições”.
A secretaria enfatizou que os confrontos da Copinha não podem se transformar em alvo de apostas. “Esse entendimento está em harmonia com o Código de Defesa do Consumidor, que protege crianças e jovens como um grupo vulnerável”, destaca um trecho da nota.
“É essencial proteger este público vulnerável: crianças e adolescentes. O crescimento da popularidade dos jogos de apostas apresenta obstáculos, especialmente no que diz respeito à publicidade voltada para os jovens, considerada abusiva e, portanto, proibida. A juventude é uma fase de desenvolvimento cognitivo e emocional, onde os jovens se mostram mais susceptíveis a influências externas. O evento esportivo da Copinha não deve associar jovens atletas ao mercado de apostas através de patrocínios visíveis nos uniformes, nem servir como espaço para incentivar os jovens a apostar, mesmo que indiretamente, sob risco de estimular comportamentos de risco, dependência e até endividamento, impactando negativamente a saúde mental dos jovens, suas relações sociais e seu rendimento acadêmico”
– Trecho da nota da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda
Fonte: UOL
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