— Podemos dizer que ele é a referência da Simone Biles no tiro com arco, correto? Eu já estava ciente de que seria um confronto bastante difícil contra ele. Não estou aqui para escolher adversários, mas sim para agradecer pela oportunidade. Ele não é imbatível e eu irei vencê-lo — declarou o arqueiro brasileiro logo após o duelo.
Marcus D’Almeida também destacou a estrutura da Coreia do Sul, reconhecida como um grande polo esportivo. Segundo o atleta, esse é um dos motivos que torna o país asiático favorito a conquistar títulos nessa modalidade.
— Eles possuem uma estrutura grandiosa. A Coreia do Sul é o líder nesse esporte e quem discordar está equivocado, pois até o momento eles não sofreram nenhuma derrota. Se eles perderem aqui, no torneio masculino, não fará diferença. Meu objetivo não é igualar-me a ele (Woojin Kim), mas sim superá-lo — ressaltou.
Desenvolvimento da disputa
O confronto deste domingo era considerado uma final antecipada nos Jogos Olímpicos. O brasileiro, que ocupa o primeiro lugar no ranking mundial, enfrentou o sul-coreano, que é o segundo colocado e detém quatro títulos olímpicos por equipes, além de nove ouros em Mundiais, tanto em competições individuais quanto coletivas.
Nesse contexto, Marcus D’Almeida precisava estar próximo da perfeição para superar seu oponente e garantir sua vaga nas quartas de final. O primeiro set indicou que a disputa seria equilibrada.
No início, ambos os arqueiros alcançaram 29 pontos, dividindo a pontuação do set. O ponto obtido na primeira parte foi o único marcado pelo brasileiro ao longo do embate.
A partir do segundo set, Woojin Kim não cometeu mais erros. Foram nove tiros perfeitos, ao contrário de cinco do arqueiro brasileiro. Com certa tranquilidade, o sul-coreano encerrou a partida em 7 a 1, avançando na busca pelo quinto título olímpico de sua carreira.
Marcus D’Almeida; Tiro com arco; Paris 2024 — Foto: Wander Roberto/COBFonte: ge
