Hector Magalhães, 40 anos, um dos descendentes do ex-líder Romildo Magalhães, que partiu nessa manhã de domingo, 15, compartilhou suas memórias do pai e enfatizou a forte camaradagem que desenvolveram ao longo dos anos.

O filho destacou que a relação entre ambos era extremamente pacífica e frisou que será difícil encontrar outra tão próxima. Além disso, revelou que os passatempos do pai eram esportes e política. “As recordações que guardarei do meu pai são as mais gratificantes possíveis. É desafiador ter uma ligação melhor do que a nossa, porque, para além do laço familiar, éramos grandes amigos. Compartilhávamos tudo, passávamos horas conversando, assistíamos juntos aos jogos do Vasco, debatíamos sobre política, esse era um hobby compartilhado. Portanto, o que permanecerão são esses momentos”, recordou.

Com orgulho, Hector afirmou que Romildo deixará um importante legado no Acre. “Meu pai construiu um legado que será lembrado na história do Acre por suas grandes realizações. Ele sempre esteve disposto a ajudar os mais necessitados, basta ver os programas sociais implementados durante seu governo. Ele é o único político que alcançou todas as instâncias no estado do Acre”, declarou.

O filho também expressou gratidão ao governador Gladson Cameli por ceder o Palácio Rio Branco para a cerimônia fúnebre. “Agradeço a gentileza e a homenagem do governador Gladson Cameli, que disponibilizou o Palácio Rio Branco para o velório de meu pai, sendo a primeira vez que o recinto recebe o velório de um governante. Estamos muito honrados, pois o que ele realizou está sendo reconhecido e valorizado”, afirmou.