O Vasco apresentou, no início da tarde desta terça-feira, o zagueiro Robert Renan em uma coletiva de imprensa na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O jogador, de 21 anos, firmou contrato de empréstimo até junho de 2026 com opção de compra, já está registrado no BID da CBF e pode fazer sua estreia nesta quarta-feira, durante o clássico contra o Botafogo, pela Copa do Brasil.
Quando questionado sobre a possibilidade de jogar no clássico, Robert afirmou:
“Estou pronto”.
Ele destacou, no entanto, que não disputa uma partida oficial há algum tempo, com seu último jogo tendo sido em 26 de maio, quando ainda defendia o Al-Shabab por empréstimo.
– Estou me preparando bastante, estive um tempo sem jogar. Meu último jogo foi em 26 de maio, mas estou treinando e em forma. Mas, quem sabe… Sim, pode rolar minha estreia na quarta, mas só o professor Diniz pode decidir – afirmou.
O novo zagueiro compartilhou suas memórias de criança vestindo a camisa do clube e falou sobre a felicidade de realizar um sonho.
– Sempre sonhei em usar a camisa do Vasco, minha família é vascaína, e Brasília tem muitos torcedores do clube. É uma honra estar aqui, realizando esse sonho – disse ele.
Ele também mencionou a felicidade de sua família com a transferência.
– Um tio meu é fanático pelo Vasco e ficou muito empolgado quando soube da notícia. Todos estão felizes – completou.
O desejo de Robert é permanecer no clube por “muito, muito tempo” e torcer para que o Vasco efetue sua compra após o empréstimo.
– Um dos meus grandes objetivos no Vasco é fazer boas partidas. Mesmo sendo empréstimo, quero jogar bem para que o Vasco decida me comprar. E pretendo conquistar títulos, o que seria uma grande satisfação – finalizou.
Robert Renan, que chegou ao Aeroporto do Galeão na última sexta-feira, vestirá a camisa 30 no Vasco, vindo como substituto imediato de Luiz Gustavo, vendido ao Bahia. O defensor, ex-Zenit, é considerado pronto para assumir a titularidade da equipe.
Leia mais sobre a apresentação de Robert Renan:
Na visão de Fernando Diniz
– O principal motivo da minha volta ao Brasil foi o Diniz e o projeto do Vasco. Eu me encaixo no estilo de jogo dele, sempre observei isso. Estou realizando meu sonho.
– Tive vários contatos com o Diniz, que, em diversas chamadas, me falou bem do Vasco e que iria me ajudar bastante. Nos treinos, temos horários longos, começamos às 8h e saímos quase às 13h. Ele gosta de treinar bastante, tem sido uma experiência incrível.
Flexibilidade tática
– Estou à vontade. Se o Diniz precisar de mim como volante ou meia, não haverá problema. Entretanto, também me sinto bem jogando na lateral esquerda.
Sobre pressão
– Para nós, jogadores, a pressão é um privilégio. Sem pressão, o time está inerte. A torcida do Vasco é essencial para motivar a equipe. Espero que possamos mudar a situação.
– Acredito que todos os novos jogadores podem contribuir muito. Todos que chegam darão o melhor pelo Vasco. Estamos prontos para superar as críticas e a pressão.
Evolução física
– Tenho melhorado bastante nesse aspecto. Sempre fui muito técnico, mas estou evoluindo cada vez mais.
Falta de sequência em outros clubes
– Em clubes anteriores, como Zenit e Internacional, aprendi bastante e tive boas experiências. Desejo ter continuidade aqui e, com a expectativa de bons jogos, que o Vasco me compre.
– Minha passagem pelo Inter foi um grande aprendizado. Apesar da pressão por ser novo, evoluí muito. Minha experiência no Zenit foi valiosa também, pois trouxe visibilidade que me ajudou a mostrar meu futebol aqui no Brasil.
Expectativas para o elenco
– O elenco do Vasco é forte, e os novos jogadores só agregarão ao estilo de Diniz. Com trabalho, vamos conquistar títulos.
– Apesar da pressão, acredito que este elenco pode conquistar um título este ano. Precisamos confiar no trabalho do Diniz e seguir em frente.
Recordações como torcedor vascaíno
– Sempre admirei o Dedé jogando. Uma lembrança marcante foi quando assisti a um gol do Vasco e saí correndo, acabei me ferindo e minha mãe teve que me levar ao hospital.
Vasco e Seleção Brasileira
– Acredito que o Vasco pode me levar à Seleção, mas meu foco principal é ajudar a equipe a vencer jogos e jogar bem.
Andrés Gómez: A oportunidade no Vasco
O Vasco também anunciou Andrés Gómez, novo camisa 11 do clube, que chegou por empréstimo do Rennes, na França, com a obrigação de compra condicionada a metas. O atacante, de 22 anos, já destacou o potencial do futebol brasileiro.
– Voltei da Europa porque aqui o futebol é mais atraente. Espero que, ao trabalhar duro, posso retornar à Europa – disse.
Andrés já estreou pelo Vasco e participou do jogo contra o Corinthians, onde fez uma assistência.
Ele havia atraído o interesse do Corinthians, mas o Vasco conseguiu fechar o acordo com o Rennes após várias negociações.
Outros detalhes da entrevista de Andrés Gómez:
- Interagindo com os jogadores do Vasco:
– Falo muito com Vegetti, que tem me ajudado bastante. Sobre o Cuesta, comentei que, jogando bem, poderia ser convocado para a Seleção.
- Desempenho na estreia e pressão:
– Me senti confortável jogando pela esquerda. O mais desafiador é criar jogadas, mas vamos conseguir.
- Experiência em São Januário:
– Apesar da derrota, estive bem no primeiro contato. Confio que faremos boas atuações.
- Importância da torcida:
– Sinto que a torcida é fundamental neste momento difícil e está sempre presente. Estou me adaptando aos treinos rigorosos do professor Diniz.
- Metas pessoais no Vasco:
– Minha meta é conquistar meu espaço no time titular e contribuir com gols e assistências.
- Pressão pela camisa 11:
– Fui avisado sobre a importância dessa camisa e espero corresponder.
- Conversas sobre o futebol brasileiro:
– Conversei com amigos que jogaram aqui, e todos me disseram que o Brasil seria o lugar ideal para eu me destacar.
- Ápice da carreira até agora:
– Meu auge foi no Millonarios, onde fui muito bem, e isso me levou à Europa.
- Expectativa para clássicos:
– Desde que cheguei, ouvir sobre a rivalidade foi um dos primeiros alertas. Cada jogo contra Botafogo e Flamengo é fundamental, e temos que vencer.
Fonte: ge