O ambiente futebolístico brasileiro é famoso por ser uma potência econômica na América do Sul, oferecendo salários atrativos que atraem diversos jogadores do continente. Contudo, os altos investimentos resultam em dívidas astronômicas. Um levantamento realizado pelo Relatório Convocados, em parceria com a Consultoria Convocados, Galapagos Capital e a Outfield, e divulgado pela Exame, revelou que os 20 principais clubes do Brasil acumulam uma dívida total de 11,7 bilhões.
No topo do ranking de endividados está o Corinthians, com R$ 1,894 bilhão. Logo em seguida, figuram o Botafogo (R$ 1,3 bilhão), Atlético-MG (R$ 998 milhões) e São Paulo (R$ 856 milhões).
O estudo aponta para um crescimento nas receitas dos clubes, especialmente por meio das vendas de jogadores, revertendo um cenário caótico vivenciado pós-pandemia da Covid-19. As Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) são apontadas como um ponto positivo, ajudando a conter problemas financeiros de algumas equipes, como ocorreu com Atlético-MG e Vasco, que conseguiram reduzir sua endividamento.
Por outro lado, a saúde financeira equilibrada ainda é uma prática rara no universo do futebol brasileiro. Quase todos os clubes acabaram gastando mais após o crescimento de suas receitas.
Confira abaixo as maiores dívidas dos clubes brasileiros:
– Corinthians: R$ 1,894 bilhão
– Botafogo: R$ 1,301 bilhão
– Atlético-MG: R$ 998 milhões
– São Paulo: R$ 856 milhões
– Cruzeiro: R$ 811 milhões
– Fluminense: R$ 736 milhões
– RB Bragantino: R$ 696 milhões
– Vasco: R$ 696 milhões
– Internacional: R$ 650 milhões
– Santos: R$ 548 milhões
– Athletico-PR: R$ 492 milhões
– Palmeiras: R$ 466 milhões
– Grêmio: R$ 441 milhões
– Flamengo: R$ 391 milhões
– Bahia: R$ 366 milhões
– Coritiba: R$ 277 milhões
– América-MG: R$ 109 milhões
– Fortaleza: R$ 67 milhões
– Cuiabá: R$ 4 milhões.
Fonte: Gazeta Esportiva